por Edson Borges Vicente
Para Jéferson, as atividades culturais que pratica vão além da dimensão simbólica. “A capoeira é uma atividade física, faz bem à saúde e ajuda também na disciplina”, explica.
Já com percussão ele foi mais longe. Juntamente com o irmão e todo o grupo, ele conheceu os estúdios da Rede Globo durante as gravações de Malhação. Conheceu artistas e fez o que sabe bem: tocar. Foi uma experiência maravilhosa para ele. “Chegamos e ficamos na maior vida mansa, só comendo e vendo televisão. Tiramos fotos com artistas e tocamos na gravação”, conta Jeferson.
Tudo isso foi possível por intermédio da gestão do CISANE e da figura do professor Paulo Negueba, que também faz parte do Afro-Reggae. “Como o pessoal do Afro-Reggae já está muito famoso, eles não aceitaram. A proposta foi feita pra gente e todos toparam levar a sério”, relata.
O que fica disso, segundo ele, é a elevação da autoestima do grupo e o reconhecimento do valor da cultura na comunidade. “O mais legal é que muita gente achava que era perda de tempo, que não ia me levar a lugar nenhum e isso não é verdade. Foi bom pra mim, para meus amigos e bom pra imagem da instituição”.
O jovem compreende que seu papel na Pré-conferência Municipal de Cultura da última segunda-feira é semelhante ao que faz nas oficinas de capoeira e percussão do CISANE. “Outras pessoas podem perguntar como é e eu responder, colaborar ou até mesmo ajudar”, finaliza.
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