Samba informal

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

por Jefferson Loyola


Nada melhor do que um samba de roda para se comemorar o mês da consciência negra, já que este é um estilo musical tradicional afro-brasileiro. Foi com esse espírito que o grupo Harmonia do Zé e a cantora Tereza Onã foram para o Iguassú Samba Clube da última quinta-feira, no Espaço Cultural Sylvio Monteiro.

Principal coordenador das atividades em homenagem a Zumbi dos Palmares, o cardiologista Paulo Sant’Ana não estava lá apenas como coordenador da COPPIR (Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). “Já apoiávamos o Iguassú Samba Clube, mas, com este evento, estamos apadrinhando de vez”, disse ele entre um samba de Candeia e outro de João Nogueira, para citar apenas alguns dos clássicos cantados durante a festa.



O Iguassú Samba Clube deste mês também contou com músicas do repertório de Clara Nunes e Cartola, sempre no espírito informal de uma roda de samba. Um público que tinha de crianças a senhoras idosas sequer se importou com a ausência de alguns integrantes do grupo Harmonia do Zé. “Esse é o espírito de uma roda de samba”, afirmou o jornalista Anderson Fat. “Ela não tem uma maneira formal de se apresentar sempre com os mesmos componentes e sem poder se apresentar com a falta de um deles.”

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