por Jefferson Loyola e Tony Prado
Crítica 65° N
Um brasileiro documentando a memória de pessoas a 65 graus norte, na Islândia. O curta metragem “65° N”, dirigido por Lucas Gerville, mostrou entrevistas de várias pessoas na cidade e dados da vida de cada uma, trazendo a cultura da Islândia, que é muito diferente do nosso maravilhoso calor brasileiro, para as telas do III Iguacine .
O cinegrafista entrevista um senhor, apelidado de “O velho”, que lhe mostra um álbum de fotografias com imagens do festival que ocorre na cidade, chamado de Dia do Peixe. Durante este evento, que é aberto pelo padre, todos da cidade comparecem para quebrar o gelo e com isso pescar. Ocorre também uma disputa entre quem traz o maior peixe, sendo que todos têm o hábito de comprar agasalhos novos para o dia. “Este rapaz comprou um terno novo no dia do festival”, disse o senhor no curta, apontando para a foto de um jovem no álbum.
Uma dona de casa mostra em vídeos gravações do comportamento das crianças em eventos escolares, festas de aniversários e outras situações. Dentre muitos pontos positivos, o que se destaca no curta, é quando o morador mais antigo da cidade é entrevistado e mostra um álbum dos moradores, citando inclusive os que já haviam falecido. Além de mostrar partes da cidade, como igreja, escola, parque e campo de futebol, completamente cobertas pela neve.
Uma das cenas mais marcantes se passa em um córrego congelado em que o cinegrafista filma seus pés descalços, andando sobre o gelo e logo após ele começar a trincar, vai quebrando-se. Pontos negativos são praticamente impercepitiveis, se houver. Seu término se vê novamente pela mesma menina que o iniciou com o acordeão.
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