por Dannis Heringer
"Eu não queria sair do Chile porém, fui preso e era casado com uma brasileira, consequentemente tive que sair": Após essa frase, Jorge Durán deu uma entrevista exclusiva sobre sua vida. Seus textos não sofrem nenhum tipo de influência sobre o que ele passou na Ditadura Militar. "Na verdade meus textos falam sobre amor, companheirismo, familia e amizade".
Quando ele chegou aqui ficou três meses sem trabalho, logo após conseguir um foi para a Bahia, onde conheceu o diretor Hector Babenco. O mesmo é Argentino radicado também no Brasil. "Foi mais fácil com ele, pois ele falava a minha língua" afirma o roteirista. Durán afirma que foi muito complicado no inicio em relação a escrever os roteiros, no inicio ele comprou um dicionário e fazia os textos e logo após pedia para alguém revisar, o que acontece até hoje. "Não gosto muito de falar sobre isso, foi uma época dificil da minha vida", disse-me Durán.
O diretor de "Proibido proibir" e "A cor do seu destino" e roteirista de "Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia" e "Pixote, a lei dos mais fracos", conta um pouco como foi escrever sobre um dos bandidos mais famosos do Rio de Janeiro: "Lúcio Flávio não era nada, apenas um rosto bonito, na verdade um perfeito galã" contou-me; o bandido ficou na maioria das vezes preso, na verdade ele roubava e era pego, logo depois solto e preso de novo. "Sua história foi feita dentro da cadeia, pois não era um bandido esperto, foi assim até sua morte". "Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia" tem uma linguagem bastante carioca, já "Pixote, a lei dos mais fracos" tem uma linguagem paulista já que a história é narrada em São Paulo.
Ao pergunta-lhe sobre sua opinião em relação ao cinema brasileiro e o cinema americano, afirma: "Não podemos julgar, todos os dois são bons, porém, o cinema brasileiro conta com uma série de aspectos desde nossa literatura até os casos mais comuns", avalia Durán, complementando: "O problema é para que um ator ou atriz seja bom ele precisa ter uma série de filmes, já aqui no Brasil não. O cinema americano conta com temas como Vampiros, Carnificina, tragédias entre outros, mas não podemos julgar todos. Como disse, alguns também são feitos em cima de aspectos regionais, politicos e outros".
Para um desfecho ele sorri e agradece pela experiência.
Quando ele chegou aqui ficou três meses sem trabalho, logo após conseguir um foi para a Bahia, onde conheceu o diretor Hector Babenco. O mesmo é Argentino radicado também no Brasil. "Foi mais fácil com ele, pois ele falava a minha língua" afirma o roteirista. Durán afirma que foi muito complicado no inicio em relação a escrever os roteiros, no inicio ele comprou um dicionário e fazia os textos e logo após pedia para alguém revisar, o que acontece até hoje. "Não gosto muito de falar sobre isso, foi uma época dificil da minha vida", disse-me Durán.
O diretor de "Proibido proibir" e "A cor do seu destino" e roteirista de "Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia" e "Pixote, a lei dos mais fracos", conta um pouco como foi escrever sobre um dos bandidos mais famosos do Rio de Janeiro: "Lúcio Flávio não era nada, apenas um rosto bonito, na verdade um perfeito galã" contou-me; o bandido ficou na maioria das vezes preso, na verdade ele roubava e era pego, logo depois solto e preso de novo. "Sua história foi feita dentro da cadeia, pois não era um bandido esperto, foi assim até sua morte". "Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia" tem uma linguagem bastante carioca, já "Pixote, a lei dos mais fracos" tem uma linguagem paulista já que a história é narrada em São Paulo.
Ao pergunta-lhe sobre sua opinião em relação ao cinema brasileiro e o cinema americano, afirma: "Não podemos julgar, todos os dois são bons, porém, o cinema brasileiro conta com uma série de aspectos desde nossa literatura até os casos mais comuns", avalia Durán, complementando: "O problema é para que um ator ou atriz seja bom ele precisa ter uma série de filmes, já aqui no Brasil não. O cinema americano conta com temas como Vampiros, Carnificina, tragédias entre outros, mas não podemos julgar todos. Como disse, alguns também são feitos em cima de aspectos regionais, politicos e outros".
Para um desfecho ele sorri e agradece pela experiência.
3 Comentários:
Excelente matéria, bastante explicativa. Com certeza o início de um futuro brilhante para Dannis que está tendo oportunidade de começar com os melhores. bjos mamãe.
Adorei a matéria, bem explicada e eu diria até que foi alguém antigo no ramo que a escreveu, clara e objetiva.
O cinema americano é muito bom, porém eu acho que o brasileiro tem algo a mais, não sei ao certo. De certa forma é um cinema que mostra bem fatos verídicos como os fictícios mesmo, mas sem fantasiar muito, não foge muito da realidade, expõe acontecimentos nacionais e as histórias ficticias não são tão fantasiosas como as do cinema americano que tem super-herói, vampiros e etc. Eu diria bem cultural, cult, sobretudo diferente.
Oi Danielis,
obrigado pela materia.
Quando tiver espaço, podemos conversar novamente e esclareço algumas idéias que estão no seu texto.
Um abraço
Jorge Durán
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