Ondas malditas

terça-feira, 29 de junho de 2010

por Renato Acácio

Pode ser que nem toda a juventude underground e modernosa que esteve no Studio B na noite do último dia 25 saiba, mas a casa, que foi palco para o show da banda Móveis Coloniais de Acaju, tem uma história que está intimamente ligada à existência da cena underground da Baixada. Para contar um pouco dessa história é preciso voltar no tempo e contar antes a história da Rádio Comunitária Baixada Fluminense.

A Rádio, que vem dando o que falar na região, foi idealizada por Guto Golf e Charles Alves Buss, que sentiam que o rock e o underground estavam morrendo não só no município de Nova Iguaçu, mas em todo o estado do Rio de Janeiro. De uma geração mais velha que a garotada que pulava e se debatia no show da banda brasiliense na quinta-feira, eles acompanharam a ascensão e extinção da rádio Fluminense FM, A Maldita, que na década de 1980 projetou nacionalmente bandas como a carioca Barão Vermelho, a brasiliense Legião Urbana e a paulista Plebe Rude.

Democracia digital

por Morgany dos Santos

Segundo a pesquisa TIC Domicílios, 10,4 milhões de residências brasileiras têm computador em casa. Isso corresponde a 19% do total de casas no Brasil. A mesma pesquisa feita em 2005 registrou 2,09 milhões lares contemplados com a chamada democratização da informática. Da massa de usuários de computadores, 25,04% ainda o fazem em lan-houses, enquanto 25% só têm acesso no trabalho, 18,05% na escola, mais de 16% na casa de colegas/ amigos e 3,06% recorrem a projetos públicos como Infocentro.

Dança com Jesus

por Tony Prado


“A dança, como uma das primeiras formas de arte do mundo, gradativamente perdeu a sua força de expressão. Na nossa sociedade e, especialmente, no Rio de Janeiro, a dança deixou de ser a comunicação do íntimo com o sonoro para se tornar uma representação vulgar de atos sexuais. Por isso acho que um evento como este traz à tona o verdadeiro sentido da dança, independentemente do cunho religioso, mas sim pelo demonstrar do sentir e da integração dos nossos três centros: pensar, sentir e agir. Sendo esse uma mostra muito importante, tanto pra quem participa quanto para quem vem assistir”. Esse foi o comentário do bailarino Willbert Basílico, 22 anos, da Academia Teresa Petsold, sobre a I Mostra de Dança Gospel em Nova Iguaçu, que aconteceu na sede da Comunidade Evangélica Sarando a Terra Ferida, em Miguel Couto, no último dia 05 de Junho.

A I Mostra de Dança Gospel de Nova Iguaçu foi um evento incomum para a região porque, além das apresentações das coreografias, houve workshops e aulas básicas sobre a dança e formas de se montar uma coreografia. Apresentaram-se cerca de 20 grupos de dança, formados pelas congregações evangélicas da Baixada Fluminense, contando com a presença da bailarina Adriana Miranda, que ministrou as aulas antes das apresentações. A Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu foi representada pela atriz Silvia Regina, que trabalhou como jurada do evento.

Produzido pela coordenadora cultural Claudina Oliveira, que idealizou a mostra, o evento ganhou um público diversificado e maravilhado com as apresentações. “É de uma importância muito grande um evento que possa alcançar a população de Nova Iguaçu de modo que se conheça uma nova forma de se demonstrar para o mundo, trazendo sublimação e não deterioração. É uma forma de se integrar, divertir e participar de uma explosão de sensações”, disse a produtora.

Pequeno alcance

por Felipe Branco

Em comemoração ao dia do cinema nacional (19 de junho), o Instituto Federal do Rio de Janeiro, em Nilópolis, promoveu o "Pare, Entre, Curta!" nos dias 17 e 18. No primeiro dia, uma maratona de 10 horas exibiu curtas como “Geraldo voador”, “Nevasca tropical”, “1986”, “A Re-volta do Rei João”, “Nozes”, “O atleta e o sedentário”, “Dalva”, “O primeiro olhar” e “Através das grades”, entre outros. Já no segundo dia, o roteirista Flávio Machado e o diretor Guilherme Whitaker atraíram principalmente estudantes de Produção Cultural, que lotaram a sala para discutir a cada vez mais efervescente cena cineclubista nacional.

Merecia mais

por Wanderson Duke Ramalho


Bright Star. Ing/Austrália/Nova Zelândia, 09. Direção e roteiro de Jane Campion. Com Ben Whishaw, Abbie Cornish, Kerry Fox, Paul Schneider, Edie Martin, Thomas Sangster, Gerard Monaco. 119 min.

Raramente vejo um filme por conta da sua história ou pelo release na contracapa. O antigo jargão “não se julga o livro pela capa” também funciona no cinema.

Soube do lançamento de “Bright Star”/ Brilho de uma Paixão por um amigo que achou que a temática me agradaria. Ele não sabia que o poeta britânico John Keats é um dos meus favoritos e foi uma das primeiras obras poéticas que tive contato – graças à caridade de outra grande amiga.

A penteadeira dos móveis coloniais

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por Dannis Heringer e Renato Acácio / Fotos: Daniélis Heringer

"O mais bacana da entrada das pessoas no espaço antes do show começar, era simplesmente ver a banda ensaiando e logo após o público trocando uma ideia com o Móveis Coloniais de Acaju. Essas coisas não são vistas hoje."diz leleco da Rádio B.Fluminense/Studio B.

A banda, formada em 1998, pisou pela primeira vez no solo fluminense na última quinta-feira. A galera do Móveis Coloniais de Acaju, foram bastantes receptivos e responderam tudo sem tirar e nem por. A banda formada por: André, BC, Beto, Eduardo, Esdras, Fabio, Paulo, Gabriel e Xande; fizeram um show no Studio B, uma parceria entre Rádio e muito Rock’n’roll, e fizeram e aconteceram em uma noite que iria trazer muitas surpresas aos fãs que estavam lotando o espaço.

Após o show, que mexeu com a adrenalina de todos, os caras deram uma entrevista rapidinha para o pessoal do culturani. Ao perguntá-los sobre a expectativa deles para a noite, eles responderam com um pouquinho de surpresa: “Não achávamos que teríamos tantos fãs aqui na Baixada, foi uma surpresa e tanto. As pessoas daqui são bastantes calorosas.” disse-me Alexandre Bursztyn.

A herdeira do imaginário popular

por Josy Antunes / Fotos: Claudiano Vasconcelos e Josy Antunes

Sob o Sol forte de uma manhã de domingo, mais um dia de tradição em Areia Branca, Belford Roxo, se firmava. Lonas se espalhavam pelo chão e por estruturas de madeira. Sobre elas, distribuíam-se as mais diversas mercadorias, numa forma de organização entre vendedores e frequentadores característica da mais popular feira da região. Compondo o cenário é possível distinguir peças para encanamento, fitas cassetes, aparelhos eletrodomésticos, discos de vinil, porcos, peixes vivos, peixes mortos, cachorros, celulares, objetos antigos, artigos medicinais, brinquedos, frutas, pastel e caldo de cana. “Até mulher se botar aí vende”, brinca Roberto dos Santos, tomando conta da venda do tio, que chamava atenção por conter uma original Lambreta preta. “Eu tenho 41 anos, essa feira deve ter uns 60. Aqui você encontra tudo o que você quiser, pode ter certeza”, garante, oferecendo uma câmera analógica profissional que, segundo ele, fora presente de uma antiga patroa.

Em busca da diversidade e excentricidade encontradas no local, Érika Nascimento, que cursa o 8º período de Cenografia da Escola de Belas Artes da UFRJ, aponta a feira como lugar de memória dos habitantes do bairro, dos frequentadores e dos feirantes. O tema foi escolhido como base da pesquisa que há 6 meses vem desenvolvendo para a disciplina Psicologia Aplicada às Artes Cênicas, cuja orientação está a cargo da Prof. Dra. Phrygia Arruda. “Como a pesquisa da monitoria é sobre resgate de memória e educação patrimonial, a gente tá trabalhando sobre o resgate da feira de Areia Branca como identidade cultural pra Belford Roxo”, explica Érika, que foi liberada por um dia do estágio que realiza aos finais de semana no MAC – Museu de Arte Contemporânea, em Niterói – para execução da pesquisa de campo.

Triste ciclo das drogas

por Marcelle Abreu

O Espaço Sylvio Monteiro apresentou neste fim de semana "Delírios e Caminhos - A verdade sobre as drogas", um espetáculo produzido pela Cia. Teatral Absurdo´s e interpretado pelos atores Rodrigo Atila, Jaqueline Bel Monte, o ex BBB Augustinho Mendonça, Alessandra Matos e Marcos Ferreira, que também é autor da peça.

A peça fala sobre a realidade vivenciada pelos jovens que seguem o caminho das drogas. Ela começa com os atores se vendo em desespero pele falta das drogas. As meninas não tendo mais o que roubar dentro de suas casas, entram para a prostituição. Elas vendem seu corpo em troca do pó. E seus parceiros se tornam violentos e não aceitam que essas não queiram mais se vender e elas não têm força para mudar essa situação. E o por quê? Simplesmente já estão viciadas.

A peça mostra que muitos jovens entram para essa vida porque não têm carinho dentro de casa. Esses têm casa, dinheiro, motorista, tudo e mais um pouco, porém seus pais são ausentes. De que adianta cobrir os filhos de luxo, se falta amor, carinho e atenção? E infelizmente, essa é a realidade, pois muitos pais se dedicam tanto ao trabalho para que não falte nada dentro de casa, que se esquecem do essencial.

Fogo na piscina

por Yasmin Thayná de Miranda Neves

Está mais que comprovado que essa cidade deixou de ser, ou nunca foi, vazia. Nova Iguaçu é o berço de vários tipos de talentos, inclusive o esporte.

Andrew Gomes Silva é um nadador da Baixada Fluminense cheio de talento. Um menino de apenas quatorze anos, já disputou e conquistou grandes campeonatos pelo estado, pelo país e até pelas Américas.

Pratica natação desde 2002, quando tinha seis anos de idade. Começou dando suas primeiras braçadas na piscina do Esporte Clube Iguaçu, cuja primeira professora de natação era a Rock: “Eu não me lembro muito bem da Rock, pois tinha seis anos. Mas minha mãe sempre diz que eu adorava ter aula de natação com a Rock”, diz ele.

Em seguida, começou a treinar com mais seriedade, pois, como qualquer ser humano, precisava passar para um nível mais elevado. Esse progressos colocou outro professor no lugar da querida Rock: o Renato. Andrew Silva começou a treinar com esse técnico, entrou para a equipe de natação e tornou-se mais um atleta da FARJ (Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro) aos oito anos.

A extravagância das passarelas

por Lucas Lima

Sempre muito esperados, admirados, comentados e com grande repercussão - assim são os desfiles e as semanas de moda de todo o mundo. Uns superextravagantes, outros mais simples e discretos, uns de outono-inverno, outros de primavera-verão, o fato é que são sempre grandes referências para as estações que seguirão. Muitos já têm particularidades próprias da grife ou do estilista conhecidas do grande público admirador do mundo da moda.

“Gosto de assistir desfile de moda, mas me divirto muitas vezes com as roupas que as modelos usam, são muitas super exageradas e nunca devem ser usadas nas ruas”, afirma a estudante Renata Gomes, 27 anos. Esse é um ponto comum e gritante em todos os desfiles, independentemente da particularidade de cada um. Essa opinião é comum para a maioria das pessoas que acompanha esses eventos.

Made in Nova Iguaçu

por Joaquim Tavares

“Meu pai jogava bola também, foi assim que comecei a me interessar e a me aproximar do esporte.” Esse foi o pontapé inicial no mundo do futebol do jogador profissional Mario Sergio Moreira Freitas. Talvez você não o conheça, o que não seria muito difícil, já que Mario Sergio nunca jogou em um time profissional do Rio de Janeiro. Mas não se engane, o jogador já possui uma carreira de dar inveja.

Mario Sergio tem 24 anos, é natural de Corumbá, pequeno bairro de Nova Iguaçu. Morou também por muito tempo na Califórnia, ainda no mesmo município. Passou toda a sua vida na Baixada Fluminense. Estudou no colégio Olavo Bilac e lá concluiu o Ensino Médio. Serviu o Exército durante 3 anos, fazendo parte do time de futebol interno. Ao se desligar das Forças Armadas, entrou na faculdade de Educação Física, mas ficou só no início mesmo; trancou a matrícula ainda no primeiro semestre. Motivo: uma oportunidade incomum.

Pontos de vista

por Hosana Souza



O filme "Janela da Alma" debate as necessidades especiais ligadas à visão e os portadores da mesma na sociedade moderna; contudo, mais do que a retratação do que é a deficiência visual ou do cotidiano de pessoas portadoras de deficiência visual, o documentário nos leva à reflexão do que é verdadeiramente ver.

A sua cabeça é boa?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

por Nany Rabello
Terminou nesta sexta-feira a temporada da peça Orire – Saga de um herói que confrontou a morte. A peça estava em cartaz no espaço cultural Sylvio Monteiro havia três semanas e foi um grande marco na história da cultura da cidade por várias diferentes razões.

Foi a primeira peça a se manter em cartaz em vez de fazer uma apresentação única.  Para Rafael Cassou, o operador de luz do espetáculo, esse é o passo inicial para que outras produções possam vir para a cidade e dinamizar a cultura teatral da Baixada. “A gente percebe que o público que ir ao teatro, então temos que oferecer a eles coisas de qualidade”, afirma.  “Quando se fica em cartaz em algum lugar, mesmo com a produção toda paga, você passa a se importar com o lugar, com as pessoas, e passa a querer que elas fiquem em contato com o teatro”, acrescenta Gustavo Mello, autor, produtor e diretor da peça.

A ideia de estreia do espetáculo ser em Nova Iguaçu não surgiu do nada, assim como a própria peça. Em janeiro foram iniciadas oficinas de teatro, dança e samba de roda no terreiro do Ilé Omiojúaro, e dessas oficinas fizeram parte alguns dos atores que fazem o espetáculo, como a Daniele Duarte e o Jorge Faria, que nunca haviam participado de um espetáculo antes, e o Noan Moreira Gomes, que fez a trilha sonora. A partir disso surgiu a ideia de estrear a peça aqui, para fortalecer os laços com o terreiro.

Ninho fofo e profundo

por Robert Tavares

Esta semana percebi que nada sei, pois para dominar um assunto, você tem que conhecer suas transversalidades. Como citar moda se você não conhece a história de André Courrèges, que se valeu do futurismo na década de 1960 e foi o estilista mais copiado do mundo? E o que falar de sua disputa com Mary Quant para decidir quem foi o criador da mini-saia, que na época ousava em aparecer apenas três centímetros acima dos joelhos? Citar Pierre Cardin em um texto fashion já não tem o mesmo efeito, afinal, quem seria esse tal Cardin? Do menino que começou sua carreira aos 14 anos e virou o nome mais vendido, assinando até uma linha de colchões. Seria demais se limitar apenas à Chanel, que sem sombra de dúvidas foi/é a marca mais conhecida em volta do globo terrestre. Se a mademoiselle investiu seu precioso tempo em marketing, Charles Frederick Worth (primeira pessoa a promover um desfile de alta costura no mundo) se preocupou em revolucionar e "revitalizar" o universo da moda e foi ele quem viu o business por trás daquilo que é feito para tampar o corpo.

400 contra 1

quinta-feira, 24 de junho de 2010

por Felipe Branco

Nova Iguaçu mostra que está se preparando para ser o grande pólo de cinema do Estado. Tal afirmação se justifica pelo sucesso da Escola Livre de Cinema, que no último dia 11 de junho recebeu 120 candidatos selecionados entre os 400 que fizeram uma prova escrita para as 40 vagas para o curso de "Linguagem Cinematográfica com Foco em Roteiro". Segundo o coordenador Anderson Barnabé, havia candidatos de várias regiões da Baixada e mesmo de outras áreas do estado, inclusive da Zona Sul do Rio de Janeiro. "Mas a maioria é de Nova Iguaçu e em especial do bairro de Miguel Couto, onde a ELC está instalada", frisou.

Atrações da posse

por Michele Ribeiro e Taísa Lima de Sousa

O mestre de cerimônias da solenidade de posse do escritor e pesquisador Écio Salles na secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, na noite da última segunda-feira no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, foi o músico e produtor cultural Rafael Nike. Ele também cantou o hino da cidade com os jovens da Escola Livre de Música Eletrônica. “É interessante e muito gratificante para mim cantar o hino, pois cantei no ano passado na festa do Dia do Trabalho para mais de 40 mil pessoas”, contou Nike.

Outra atração da noite posse do novo secretário foi a apresentação da bibliotecária Malena Xavier e do secretário de Cultura de Queimados Garré de Bragança, que cantaram o Hino Nacional Brasileiro à capela. Formada pela UFF, Malena Xavier é diretora e supervisora da biblioteca Cial Brito desde 2005, além de dar aulas de inglês no curso Brasa's. Ela, que adora cantar, já se apresentou em todos os bares da cidade.

Amizade em preto e branco

por Vinícius Tomás

Crítica Down by Law


A união entre um dos mais importantes cineastas americanos e do “beatnick” Tom Waits resulta num engraçado e tocante filme. Mas quem rouba a cena é Roberto Benigni.

Jack (Tom Waits), um DJ desempregado, cai em uma cilada da policia e vai para a cadeia. Lá ele vai dividir a cela com Zack (John Lurie), um cafetão de baixa categoria, que vai preso ao visitar sua nova “namorada” sem saber que a prometida “deusa cajun” era uma armação.

Digital relâmpago

por Vinícius Tomás


Cinema e fotografia, artes conecetadas. Na quinta-feira,17 de junho, em um evento que uniu cinema e fotografia, o Cineclube Digital exibiu o clássico independente Down by Law, de Jim Jarmusch, no amplo e bonito teatro do Sesc. Os integrantes do Fotoclube Baixada também expuseram seus trabalhos. ”Sempre temos uma intervenção artística nas edições. Íamos exibir um filme conhecido pela fotografia e por isso achamos bacana ter também uma galera ligada à fotografia”, disse Bruna Sanches, uma das organizadoras do cineclube.

Uma maneira própria de fazer as coisas

por Vinícius Tomás

Durante a intervenção "Palavras ao vento", o sotaque puxado chamou a atenção. Fomos apresentados ao Americano Andrew Smith e o peruano Americo Mendoza-Mori. Estudantes de doutorado da Universidade da California em San Diego, Estados Unidos, eles vieram participar da posse do amigo e novo secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, Écio Salles. O culturani conversou com eles.

Com açúcar e com afeto

por Yasmin Thayná de Miranda Neves
A cerimônia de posse do escritor e pesquisador Écio Salles como novo Secretário de Cultura e Turismo de NovaIguaçu, começou um pouco depois das 18 h do último dia 22 de junho, no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro. A solenidade teve como mestre de cerimônias o músico e produtor cultural Rafael Nike. Ele convidou os professores, secretários e líderes dos movimentos sociais que foram saudar o novo secretário.

A primeira a dar boas-vindas ao novo Secretário de Cultura foi a poeta Ivone Landim. A presidente do Conselho Municipal de Cultura lembrou que, nos dois anos e meio em que foi o braço direito do ex-secretário Marcus Vinicius Faustini, Écio Salles conseguiu uma das mais difíceis proezas para um homem público. “Muitas pessoas falam em afeto. E é difícil que as pessoas passem um cargo e continuem como afeto de antes. E o Écio sempre teve em primeiro lugar o afeto e o respeito.”

Representante do Minc no Rio de Janeiro, Ana Lúcia Pardo também lembrou o modo afetivo com que o novo secretário trabalha. “Écio, a sua tribo é aqui na Baixada”, declarou. Por sua vez, o secretário de Comunicação Social Eduardo Ascoli, que foi à solenidade para garantir o apoio à gestão de Écio Salles, ressaltou que a comunicação e a cultura precisam andar de mãos dadas.

A secretária de Educação Dilcéia Quintela estava ali para retribuir a presença de Écio Salles na sua posse, mas não esqueceu a importância da parceria selada pelo programa Bairro-Escola entre a Cultura e a Educação. "Juntos, podemos mostrar a riqueza cultural da Baixada Fluminense", afirmou a secretária. Já o secretário de Cultura de Queimados Garré Bragança lembrou a parceria entre as duas cidades por intermédio do Fórum Cultural da Baixada, mas afirmou que espera a continuidade da linha traçada na gestão de Marcus Vinícius Faustini. "Nova Iguaçu é meu norte", admitiu.

O ex-secretário Marcus Vinícius Faustini, que tem certeza de que Écio Salles dará continuidade à sua gestão, disse que a Baixada é um lugar de potência. "Omundo está mudando. Os protagonistas do mundo serão as periferias e Nova Iguaçujá produz invenção. Vamos ser protagonistas, vamos continuar a luta. Vamos dar as mãos ao Écio”, disse ele.

Construindo ponto a ponto

por Josy Antunes

Noite de quarta-feira no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. Enquanto o teatro estava prestes a receber o público para a peça Orirê, dirigida por Gustavo Mello; e, numa das salas do andar superior, candidatas do concurso Miss Baixada se reuniam; o gestor cultural Egeu Laus recepcionava representantes de Pontos e Pontinhos de Cultura da Baixada Fluminense. “Reunião da Teia Baixada? Assine seu nome, bote seu e-mail e vá chegando!”, dizia, apontando para as folhas de presença dispostas sobre uma mesa, logo na entrada da pequena sala. Os mesmos documentos, catalogados numa pasta de papel, confirmam que os encontros são realizados a cada quarta-feira, há dois meses. Com a imagem acima projetada numa das paredes brancas, a reunião foi iniciada. Trajando uma camisa do Coletivo Anti Cinema, Egeu contextualizou os passos já traçados, a fim de informar aqueles que pela primeira vez se inseriam nas discussões.

Grande potencial

quarta-feira, 23 de junho de 2010

por Wanderson Duke Ramalho

Nesta última terça-feira, 22 de junho, Nova Iguaçu recebeu a visita de Delmar Cavalcante, coordenador do Sistema e Plano Estadual de Cultura. A reunião ocorreu no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, onde agentes culturais acompanhados de Écio Salles – atual Secretário de Cultura de Nova Iguaçu – discutiram a criação do plano de cultura desenvolvido pelo estado em parceria com o Ministério da Cultura, que vai beneficiar os 92 municípios do Rio de Janeiro.

Videogayme

terça-feira, 22 de junho de 2010

por Taisa Lima de Souza


É muito comum nos dias atuais existir pessoas que são fanáticas por videogames, como Nitendo, Playstation, Sbox. Os gays não estão de fora dessa onda.

Os games são um passatempo, uma forma de entreter as pessoas. Alguns levam esses jogos tão a sério que disputam até campeonatos e às vezes apostam até dinheiro. “É uma forma de ganhar e se divertir”, diz Leandro Lopes Santiago, 24 anos, técnico em informática e vendedor de Caxias, um dos jogadores de games.

Explicadora do amor

por Marcelle Abreu

Numa manhã de sábado, fui convidada a participar da Feira Brasil, na Faetec. Já ouviu falar? Dificilmente, pois essa teve sua primeira edição esse ano. E o mais interessante é que a feira surgiu a partir de duas alunas: Bianca Morcelli e Yasmin Thayná Neves. As duas fazem parte do grêmio da escola.

Arrastão informal

por Hosana Souza

A ONG Na Encolha – que dispensa apresentações – comemora neste mês de junho o sucesso de mais um projeto: o Ponto de Cultura Arrastão Cultural. Para entender um pouco mais sobre essa onda de cultura, nós conversamos com Regiana Almeida, auxiliar e coordenadora do projeto, amiga e “um dos braços” de Rafael Soares, o Nike. Os dois começaram a trabalhar juntos em 2009 em uma colônia de férias cujo objetivo era manter em atividade a oficina de grafite de Dante. “Nike tinha esse sonho de misturar o que a comunidade precisava e provocar um Arrastão – daí a origem do nome", conta ela.

Grandes encontros

por Hosana Souza

A grande segunda-feira da posse do novo secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Écio Sales, trouxe grandes atividades como o “Palavras ao Vento” e culminou na tão aguardada posse oficial. O Espaço Cultural Sylvio Monteiro mais uma vez foi pequeno para as ações da Secretaria de Cultura, com membros da sociedade civil iguaçuana lotando seu teatro. Agentes culturais e grandes nomes da política estavam ansiosos para desejar “boa sorte” a nova gestão.

Poemas voadores

segunda-feira, 21 de junho de 2010

por Josy Antunes

Alerta aos cidadãos iguaçuanos: Durante o fim da tarde de hoje, estejam atentos ao caminhar pelas ruas da cidade, vocês podem se deparar com um poema caindo do céu! A “chuva de poemas” está prevista para 18 horas, 6 horas após 500 balões de gás hélio ganharem liberdade, numa ação intitulada “Palavras do vento” realizada em frente a Prefeitura de Nova Iguaçu. Nela, uma média de 50 poetas da cidade participam com cerca de 80 trechos, amarrados por uma fita em cada um dos balões coloridos.

Colorido especial

por Jéssica de Oliveira

Hoje, a Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu terá oficialmente um novo secretário. Écio Salles, nomeado pela prefeita Sheila Gama, celebrará sua posse no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro às 18h, após dois anos e meio como secretário-adjunto da SEMCTUR, onde chegou a convite do ex-secretário Marcus Vinicius Fastini.

Cria do subúrbio carioca e do grupo Afro-Reggae, Écio tem em seu currículo os títulos de escritor, pesquisador do PACC-UFRJ e doutor em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ, além de ser o curador do Onda Cidadã e do prêmio Orilaxé.


Como secretário, Écio Salles se diz muito feliz pela confiança que a prefeita deposita em seu trabalho e sua equipe. "A gente tem uma pegada diferente e um conceito de atuação com a cultura que é muito complexo e muito sofisticado até, mas que ao mesmo tempo alcança as pessoas. Ela acreditou na nossa proposta, o que é muito bom", conta.

Aperto no coração

por Tuany Rocha Santos

Resgatar a cultura popular, preservar as raízes e mudar a compreensão da realidade atual. Esse é o objetivo do Ponto de Cultura Batucadas B.F. desenvolvido pelo Espaço Cultural Casa de Anyê, que procura resgatar e rebuscar as expressões populares afro-descendentes que caracterizam a identidade multicultural do nosso país.

A tentação das sereias

por Carine Caitano

São 14h de uma quarta-feira. Em uma sala, 15 homens relaxam, ouvindo a própria respiração. O exercício não estava nos planos de Jitman, arteterapeuta, mas foi adotado depois da sugestão de um de seus alunos. O local fica silencioso, os corpos, relaxados e, aos poucos, leves sorrisos surgem. A única voz presente é a de Jitman. Mansa, ela parece acalentar: "Não precisa ficar vigilante, não há perigo aqui. Pode deixar que estou tomando conta de tudo".

Ostrower na pista

domingo, 20 de junho de 2010

por Josy Antunes

Concretizou-se na tarde de ontem um processo de criação que há meses absorvia as mentes de 7 grafiteiros do Rio de Janeiro: a releitura da obra da artista plástica Fayga Ostrower. O projeto – oriundo do Núcleo de Referência Duque de Caxias, do SESC Rio - consistia na ocupação dos arcos que compõem a parte externa do número 47 da rua General Argolo, no chamado “Espaço Vivo”, que periodicamente expõe diferentes formas de expressões visuais. Desta vez, a proposta faz parte das homenagens aos 90 anos que Fayga completaria se estivesse viva. E, aderindo ao pensamento da própria de que “a arte é acessível a todos e, como tal, deve ser popularizada”, a arte do grafite foi somada pelas mãos de Airá, Boni, Combone, Davi, Kajaman, Márcio Bunys e Scrau, artistas atuantes e reconhecidos pelos espaços urbanos do Rio de Janeiro.

“Eu fiz uma reprodução de ‘Duas crianças’ da Fayga. Eu ganhei um ímã de geladeira que tinha essa obra, me interessei bastante por ela e tentei reproduzi-la no meu estilo, que é o estilo do realismo”, contou Bobi, autor de “Dois Meninos”, fazendo referência ao pequeno objeto com que todos foram presenteados por Noni Ostrower – filha de Fayga – durante o primeiro encontro, realizado no dia 20 de junho de 2009, para tratar do projeto e principiar o aprofundamento no trajeto da artista.

Resumo do São Paulo Fashion Week

sexta-feira, 18 de junho de 2010

por Robert Tavares



Chegou ao fim mais uma temporada de moda, agora é preparar o bolso e os armários para o verão 2011. Com criatividade e muito bom gosto, os estilista que desfilaram no São Paulo Fashion Week levaram para as passarelas diferenciados trabalhos, todos com o objetivo de se destacar e transformar algumas de suas peças no hit da próxima estação. E com tanta variedade, quem sai ganhando é o consumidor, que tem um leque de possibilidades maior para escolher aquilo que lhe agrade e combine com as outras peças de seu armário.
Mas vale destacar que tanta informação deve ser filtrada e pensada de acordo com aquilo que te valorize, pois não basta vestir por vestir, afinal, quando vestimos algo, estamos querendo dizer quem somos para o mundo. E para você não se perder nesta selva de informações que é a semana de moda, separei algumas tendências que virão por aí:

Cores leves

Enterrando de vez o verão passado, que foi repleto de cores flúor, a próxima estação ganhará cores mais calmas e românticas, para passar o dia de forma confortável  e tranquila.



Pontão da Baixada

por Fernando Fonseca

O movimento ‘Enraizados’ é uma organização que trabalha em rede, está presente em 17 estados brasileiros e em 10 países. Ligada ao movimento hip hop, a ong de Morro Agudo utiliza o audiovisual, o teatro e a comunicação alternativa como ferramentas para defender os direitos humanos. Atualmente, tem como objetivo principal a formação e orientação de militantes e grupos artísticos para criação de novas instituições de base com foco no protagonismo juvenil, a fim de interferir no processo social para o combate às desigualdades.

Miscelânea na poeira

por Luiz Gabriel
Mesmo com todas as inovações tecnológicas, não podemos ignorar a cultura, que é essencial em nossas vidas. O professor tem um papel, e grande contribuição nesse assunto podemos citar a professora e educadora Arlene Gomes Madsen, uma moradora do bairro da Posse de 61 anos. Prova disso é o projeto de Artes Cênicas " Alice Numa Viagem Pelo Mundo Da Dança", cujo objetivo é esclarecer ao público a diversidade de ritmos e danças de uma forma agradável.

Sem cerimônia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

por Hosana Souza

Um grupo bem característico tem conquistado cada dia mais visibilidade em Nova Iguaçu. O já conhecido conjunto meia ¾, saia azul pregueada e blusa branca tem invadido sem cerimônias a Prefeitura Municipal e o motivo é simples: o programa Bairro-Escola, que já completou quatro anos, agora abre suas portas para esse novo grupo de estagiárias, as normalistas.

Construção do conhecimento

por Michele Ribeiro

Professora graduada em pedagogia e pós-graduada em orientação e supervisão educacional, Josédina Ribeiro também faz parte da equipe de formação de estagiários que atuam nas oficinas culturais na rede municipal de ensino no programa Bairro–Escola.

Além de participar da formação de estagiários dando suporte pedagógico à equipe na elaboração das atividades propostas, ela atua na área de distribuição e lotação dos estagiários junto as escolas.

"É muito bom participar da equipe da Secretaria de Cultura, é importante para a minha formação pessoal e profissional, aqui tenho a oportunidade de poder contribuir na elaboração das atividades propostas pela secretaria visando um espaço de experimentação e construção do conhecimento significativo", diz Josédina Ribeiro.

Antes de ser contratada pela Secretaria Municipal de Cultura, Josédina Ribeiro já havia trabalhado com a equipe de Écio Salles nos programas Minha Rua Tem História e Agente Jovem.

Pare, Entre, Curta!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

por Felipe Branco


Para comemorar o Dia do Cinema Nacional, 19 de junho, nada melhor que o projeto "Pare, Entre, Curta!". Ele vai apresentar à comunidade do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Nilópolis - uma programação com curtas-metragens nacionais e uma mesa-redonda com discussão de temas relacionados à produção cultural e de curtas-metragens no Brasil.

Pare à Rua Lúcio Tavares, 1045, Nova Cidade, Nilópolis, no segundo andar; Entre na sala 239; E Curta nos dias 17 e 18 de junho. No primeiro dia serão exibidos curtas-metragens nacionais no horário de 10:00 ás 20:00, contemplando os alunos e funcionários de todos os turnos da instituição. No segundo dia, será realizada uma mesa-redonda, de 9:30 ás 12:00, com três temas:
I - A Importância da preservação dos filmes nacionais antigos
II- A produção cultural e o mercado de curtas
III- A manutenção dos curtas-metragens no mercado de exibição por meio do cineclubismo

A mesa será composta por Flávio Machado, Dir. Relações Institucionais, ASCINE RJ, e Guilherme Whitaker, formado em cinema pela UFF, diretor, produtor e curador da Mostra do Filme Livre.
O projeto é realizado pelas alunas de Produção Cultural Géssica Santiago e Vanessa Rocha.

CTI social

segunda-feira, 14 de junho de 2010

por Jéssica de Oliveira

Quando uma pessoa precisa passar por sérios tratamentos médicos, ela vai para o CTI - Centro de Tratamento Intensivo - de um hospital, certo? Pois é. Em Austin é a mesma coisa, só mudam os "pacientes". Acontece que o CTI de lá atende à pessoas que necessitam de um tratamento social especial; trata-se do Centro Teatral Improvisarte. "O jovem que sofre vunerabilidade social, precisa de um tratamento especial e intensivo. Através da arte, a gente quer que ele descubra seu protagonismo social, não só seu protagonismo teatral", conta Viviane Faria, coordenadora executiva e oficineira da ONG.

Há cerca de um ano, o projeto, que atende jovens de 12 a 17 anos, tornou-se um Pontinho de Cultura. Entretanto, devido a algumas burocracias, a verba não saiu e a equipe do CTI percebeu que seria impossível aplicar seu trabalho ainda neste ano. "Nós queríamos implementar esse projeto logo, então não dava pra ficar esperando sair o dinheiro dos Pontinhos. Daí, resolvemos apresentá-lo à Casa da Moeda e ela o aprovou".

Campeões do mundo

por Joaquim Tavares

Começou! Está aberta a temporada de emoções em todo o mundo. Todos os seis continentes fazem parte dessa grande festa, o que só tem a abrilhantar o espetáculo. As lentes se voltam para um único foco: a Copa do Mundo FIFA.

Nascida em 1930, a Copa do Mundo é um evento único, não comparado a nenhum outro. Ainda que as Olimpíadas tenham grande repercussão mundial, o brilho da Copa não é ofuscado por nada. Leva-se em consideração, ainda, que a Copa do Mundo é baseada em cima da prática de um único esporte, o futebol, enquanto nas Olimpíadas atualmente são disputadas mais de 30 modalidades esportivas.

O racismo dos vereadores

sexta-feira, 11 de junho de 2010

por Felipe Branco e Vinicius Tomas

Tomaram posse na última quinta-feira o novo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro(Comdedine) e seu novo presidente, Geraldo Costa. Acompanhada por ”poucos e bons”, a cerimônia contou com a participação do vereador Ferreirinha, que em seu discurso usou Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa como exemplo do avanço da representação do negro na sociedade brasileira. Completam o conselho o vice-presidente Gilmar dos Santos, a primeira secretária Arlene Camargo e o segundo secretário Gilberto Carlos dos Santos.

Festa do padroeiro

por Luiz Gabriel

No dia 10, quinta-feira, começou no centro de Nova Iguaçu, na Av. Mal Floriano Peixoto, uma das festas mais esperadas dos iguaçuanos: é a festa Santo Antônio, o padroeiro da cidade. A festa do santo casamenteiro, o mais popular do Brasil, dá início à temporada de festas juninas, com suas comidas típicas, quermesses e simpatias. Além de Santo Antônio, comemoram-se no mês de junho São João (24/06) e São Pedro (29/06).

Sem restrições

terça-feira, 8 de junho de 2010

Por Tony Prado


Nova Iguaçu foi palco de mais uma convenção de anime, o divertido Anime Shinta, no último domingo, dia 06 de junho, no Centro Cultural Sylvio Monteiro. Produzido por Marcelo “Shinta” desde 2003, o evento reúne as mais diversas características do mundo japa para o entretenimento do público otaku. Até aí tudo bem, mas do que esse cara ta falando? É simples, como disse o célebre amigo Jack: “vamos por partes”. Anime (ou animê) é uma seleção de desenhos animados japoneses que seguem um roteiro contínuo, ou simplesmente desenho no Japão. Teve sua origem depois do fim da Segunda Guerra Mundial, depois que a população japonesa teve com a cultura norte-americana, mesclando seus conceitos, aparência e estilo “pop” que se trazia na época.

O golpe que calou o Brasil

por Jéssica de OLiveira

Hoje, o Espaço Cultural Sylvio Monteiro abre suas portas para os vestibulandos. Às 16h, o Instituto Educarte realizará um aulão sobre a História do Brasil, pensando, especialmente, naqueles que estão interessados em ingressar numa universidade pública, através do Novo ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - no próximo ano. O tema é o golpe que envolve o ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas e o eleito, mas impedido de tomar posse do cargo de presidente da República, Julio Prestes. Esse episódio deu início a um longo período de trevas, que entrou para a história como o Estado Novo.

O aulão é gratuito e vai até às 18h. Não perca essa grande oportunidade de saber mais um pouco sobre a história do nosso país, além de ficar afiado para as provas e concursos que esão por vir.

Buraco da Copa

segunda-feira, 7 de junho de 2010

por Fernando Teixeira


Sabe aquela energia contagiante, patriota, capaz de levar qualquer brasileiro à loucura? Aquela paixão que vai e vem de quatro em quatro anos, envolvente, que une todas as classes, toma todas as ruas e deixa tudo mais verde e amarelo? Reconhece? Esses sentimentos se fizeram presentes no Espaço Cultural Sylvio Monteiro no último sábado e tomaram conta da 44° Sessão do Cineclube Buraco do Getúlio. Conduzindo a atração, estava Diego Bion, um dos fundadores do Cineclube.

Troca de figurinhas

sexta-feira, 4 de junho de 2010

por Jefferson Loyola

Amanha, 05/06, às 19h no Espaço Cultural Sylvio Monteiro ocorrerá à sessão deste mês do Cineclube Buraco do Getúlio. “Próxima sessão: Copa do Mundo! - No dia 5 de Junho leve suas figurinhas repetidas pro @Buracodogetulio e complete seu álbum da Copa!”, é o que diz a mensagem principal no orkut do Cineclube. Norteado pelo tema Copa do Mundo, o “Buraco” contará com intervenções do Caneco da Copa, Radio Rua e VJ Paulo China. Além da exibição do “Brechoque” - bazar com roupas, acessórios, CDS, e outras coisas.
O cineclube tem exibições de filmes todo primeiro sábado do mês com o objetivo de mostrar que a cultura pode chegar a qualquer lugar, para qualquer um. Caminhando para seu quarto ano de criação, a cada sessão é exibido um tema diferente. Logo no seu inicio o “Buraco” era exibido no Ananias Bar, porém depois de dois anos mudou para o Espaço de Cultura de Nova Iguaçu, o Sylvio Monteiro. “As pessoas acabavam se interessando mais pelo bar do que nos filmes, então transferimos, pois o grande objetivo é de atrair as pessoas para o audiovisual”, disse Diego Bion, criador do cineclube junto com Fabiano Mixo.

Essa transferência foi bem acompanhada por muitos fies do “Buraco” que freqüentavam o bar e também pelos novos que passaram a conhecer já no seu novo espaço de exibição. Venha conferir conosco a sessão de junho do Buraco do Getúlio e não se esqueça, leve todas as figurinhas repetidas, não perca a grande oportunidade de completar o seu álbum. Mais Informações: http://www.buracodogetulio.blogspot.com/.

Ética no prato

por Renato Acácio


A dieta vegetariana vem se popularizando cada vez mais, seja por razões ligadas à ética para com os animas, à conscientização ambiental, à opção por uma vida mais saudável e em alguns casos por ditames religiosos. Como vegetariano há 2 anos e vegano há quase 1 ano, percebo certas dificuldades para manter essa filosofia de vida e as situações pitorescas pelas quais eu passo, principalmente aqui na Baixada, onde muitos ainda não sabem do que se trata o veganismo.

Orgulho e preconceito

quinta-feira, 3 de junho de 2010

por Jefferson Loyola

O Candomblé, o Omoloko, a Umbanda, e entre outras religiões de matrizes africanas são focos de resistência cultural e religiosa que expandiu consideravelmente por todo o Brasil. Trazido para o país pelos escravos provenientes da África, é uma religião que não é só cultuada aqui, mas também em vários outros países como: Colômbia, México, Argentina, Espanha e entre outros. Essas religiões são vistas com olhos de preconceitos por quem não a conhece na sua integra e acompanha os mitos ditos por muitos que também não conhecem a religião.

Toda a riqueza das práticas culturais de matriz afro-religiosas sobreviveu ao longo de nossa história, graças ao forte pilar de sustentação da tradição e da ancestralidade. Um pequeno eixo, mesmo pequeno bastante fortalecido, desse pilar se encontra aqui na Baixada Fluminense, precisamente em Nova Iguaçu, e se chama Mãe Arlene de Katendê. Sua vida religiosa se iniciou dentro do catolicismo. Tendo uma família católica praticante, Arlene era noviça e quase chegou a fazer seus votos para se tornar Freira, quando aos 16 anos a convite de uma amiga, foi conhecer uma casa de candomblé.

“Não fui com o intuito de entrar para a religião e sim de conhecer”, disse. No dia de sua visita ocorria um rito de bolonã (primeira passo de iniciação) e no decorrer da festividade acabou bolando, quando um determinado orixá escolhe e mostra para todos os presentes que você está sendo indicada para ser iniciada. “Hoje as pessoas bolam e o pai de santo vai lá conversa com o Nkisi, Orixá ou Vodun, e a pessoa levanta e retorna para sua casa, mas antigamente, quando me iniciei, não existia isso, bolou tinha que ficar”, falou. Naquela época não havia a preocupação da pessoa ter condição de fazer o santo, se ela tinha esposo (a), filhos ou até mesmo trabalho, existia à hora em que o Nkise (orixá) estava pedindo. Esta mudança resultou-se devido à vida das pessoas serem diferentes. Há um compromisso com seu emprego e com os afazeres de uma vida social. “Foi necessário haver está revolução”, afirmou.

Por dentro dos bastidores do Fashion rio

por Robert tavares
Que as semanas de moda são um petisco do que veremos na estação seguinte, isso não é mais dúvida pra ninguém, e se eu já falei aqui sobre o penteado mais presente no Fashion Rio, por que não falar sobre as make ups que prometem fazer o coração das trendestters bater mais forte na próxima temporada? 

Militante da educação

terça-feira, 1 de junho de 2010

por Jefferson Loyola


Quando criança tinha ideologia de mudar o mundo através da educação. Optou em fazer o ensino superior em pedagogia, mas depois de um ano cursando percebeu que era uma coisa muito teórica, lidando mais com adultos. Então resolveu mudar para a antiga opção: Letras Português/Literatura. “Quando estudava no ensino fundamental me veio algo na idéia, por pura intuição, que sem a escola eu não teria salvação”, brincou Ivone Landim, poeta, professora de literatura, coordenadora pedagógica e presidente do Conselho Municipal de Cultura de Nova Iguaçu.

Atuante dentro da educação como professora há 26 anos, Ivone antes de entrar para uma universidade de ensino superior, somente com o curso normal (Formação de professor), já dava aulas como professora voluntária de Campo Alegre, primeira posse de terra desapropriada por Brizola aqui em Nova Iguaçu. “Eu e mais duas amigas fomos treinadas por pedagogos ligados ao PDT e tudo era guiado por Paulo Freire”, contou. Através de concursos após sua formação em 1992 na UNIG (Universidade Iguaçu), na época ainda SESNI (Sociedade de Ensino Superior de Nova Iguaçu), se tornou professora da rede publica de ensino em Belford Roxo, Heliópolis, e no João Luiz Nascimento da rede FAETEC, aqui em Nova Iguaçu.

Neste ano dentro do João Luiz Nascimento passou a compor a diretoria da escola como coordenadora pedagógica, após já ter feito pós-graduação em educação. “Fiz a pós para poder fechar aquela gaveta de quando queria mudar o mundo em pedagogia”, disse. Neste ano completa 11 anos de um projeto, hoje desenvolvido na rede FAETEC, mas que se iniciou de um desdobramento de um projeto maior que ela criou chamado de Centro Cultural Republica, onde o Entre Linhas era apenas um deles. “Tinha além do Entre Linhas os projetos: A voz do estudante, debate aberto à voz do estudante, Leitura e Imagética, prestigiando filmes nacionais, e Conscientização ecológica, caminhadas ecológicas para a conscientização feita em torno do Cetefe”, explicou.

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI