Na base da porrada

terça-feira, 29 de março de 2011

por Renato Acácio


Quem vê a jovem repórter Larissa Leotério, agora Preta Leotério, todo articulada, com opinião para tudo e por que não sexy e erótica, mal imagina os labirintos que formaram o caráter dessa pessoa-personagem tão exótica. Nascida no dia primeiro de outubro de 1991, ela foi uma criança agressiva: "Uma vez taquei uma carteira de colégio na minha amiguinha por ela ter me chamado de gorda". A performance referida aconteceu na segunda série.

Nossa heroína teve uma infância triste e solitária, fase que só chegou ao fim quando ela foi passar uns tempos no reformatório. Nas escolas em que frequentou, Larissa Leotério era a típica aluna excluída, algo como Cris Rocker, do seriado "Everybody Hates Cris", mas com traços de Caruso. Isto é, ao invés de apanhar, Preta batia nos coleguinhas para que andassem com ela nos tempos de colégio. "Comecei a ser aceita na base da porrada", conta ela com seu humor ambíguo, que sempre deixa em dúvida a veracidade dos acontecimentos.

Casa móvel

por Marcelle Abreu


Bolsas, bolsas, bolsas e a tão famosa pergunta: “o que as mulheres carregam dentro delas?”

A resposta varia muito, pois ocasiões pedem bolsas distintas e com isso os acessórios também são. Para tornar a resposta ainda mais difícil, há mulheres de todos os tipos e idades. A estudante de direito Gabriela Noel é daquelas que carrega tudo na bolsa, da maquiagem ao chinelo. “Eu trabalho longe, tenho que estar preparada pra tudo, pagar micos não é comigo. Vai que a sandália arrebenta, ou sem querer derramo algo na roupa”, conta ela, que é apaixonada por bolsas, em especial as grandes. “Cada vez aumento mais o tamanho das minhas bolsas, as pequenas não servem pra mim, não mesmo”.

Tóquio é aqui

por Saulo Martins

Andando pelas calçadas do bairro da Califórnia numa tarde de domingo, é praticamente impossível cogitar a ideia de que está acontecendo um evento de uma cultura tão forte. No último dia 20, o Anime Shinta, evento de animes, mangás e cultura japonesa, realizou uma edição especial no Espaço Na Encolha, em Nova Iguaçu. O evento acontece regularmente no último domingo do mês no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, no centro de Nova Iguaçu.

O organizador, Marcelo Marques, o Shinta, 31 anos, diz que a sua proposta inicial era poder dispensar a necessidade de ir ao centro do Rio para aproveitar esse tipo de evento. "Eu sempre ouvi todo mundo reclamando da falta de um evento desses aqui e do quanto era ruim ter que se deslocar tanto para participar dos encontros." A coragem de Marcelo foi reconhecida pela equipe do SESC de Nova Iguaçu e o evento começou a ser realizado lá. "O Shinta já tem nove anos. Três anos no SESC e seis anos no Sylvio Monteiro", orgulha-se Marcelo.

 
 
 
 
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