Batidão do terror

terça-feira, 10 de agosto de 2010

por Felipe Branco e Tony Prado


Roncos de motores e um som “lounge” colocado no máximo, encontros, diversões, bebidas e uma diversidade incalculável de pessoas, é o que geralmente poderíamos encontrar num dos points mais frequentados da cidade de Beford Roxo: a Praça José Hipólito, mais conhecida como a Praça de Heliópolis. Essa seria a realidade de qualquer noite normal de quinta-feira na localidade. A praça cheia de gente, repleta de tribos e estilos diferentes. Carros estilizados, com potentes caixas-de-som, prontos para uma batalha com hora marcada, sem violência, claro!

Nas noites de quinta-feira, acontecem as batalhas de som na Praça de Heliópolis. As diversas tribos, com seus variados “barulhos”, colocam seus carros na principal rua de acesso à praça e disputam, através da quantidade de público, aquele que tem o melhor som. Seja de receptividade de público, seja de qualidade de equipamento, não importando exatamente uma regra específica, nem qualquer tipo de prêmio, mas valendo o máximo de diversão que se pode proporcionar ao público.

Celeiro da arte suave

por Vinícius Tomás

A equipe PH de jiu-jitsu é uma verdadeira fábrica de campeões, formando atletas de destaque em diferentes categorias do esporte, e levando o nome de Mesquita para a elite das artes marciais.

Liderada pelos primos Norberto Gonçalo e Alexandre Gonçalves, ambos nascidos e criados em Mesquita, a equipe conta com três núcleos de treinamento na cidade: um no bairro Cosmorama, onde fica a sede do grupo; um na Vila Emil e outro em Edson Passos. A PH está presente em outras cidades, com núcleos em Nova Iguaçu, Rio das Ostras, Cachoeiras de Macacu e na cidade do Rio de Janeiro.

Cidade de Lego

por Joaquim Tavares


Quem já foi a Brasília sabe como é a cidade: tem um clima muito seco nos dois sentidos, o que torna a cidade muito quente pela manhã e muito fria pela noite, além de muito séria também. Chega a dar a impressão de que podemos ser presos a qualquer momento, o que não é verdade; os políticos vivem por lá, fazem o que bem entendem e nada disso acontece. Resumindo, Brasília é uma cidade criada cuidadosamente para ser perfeitamente medíocre – parece que aquilo foi feito para não ser habitado por gente e sim por robôs; dá raiva tanta perfeição e falta aquele toque simples. Olhando para Brasília, lembramos uma cidade de Lego.

Dentro desse cenário um tanto quanto ‘certinho’ aconteceu o 30º ENEPE [Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia], realizado na UnB. Esse encontro tem como objetivo a discussão e o debate de temas relacionados à educação e à sociedade, porém não é só isso.

Um encontro de estudantes sempre envolve um universo à parte por trás de tudo. Nele, abre-se espaço para os reais interesses dos jovens envolvidos no evento, e essa é a grande ironia da história: Brasília, um lugar feito para ser ‘correto’ nos seus mínimos detalhes, ganha um ar de explosão de uma hora para outra.

 
 
 
 
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