Nossos pré-universitários

segunda-feira, 22 de março de 2010

por Hosana Souza e Jéssica Oliveira


Na noite desta quinta-feira, 18, a quadra da Vila Olímpica de Nova Iguaçu ficou lotada de jovens que cursarão, ao longo deste ano, o Curso Pré-Universitário do município. A noite marcou a parceria de cinco anos entre a UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - e a Prefeitura, celebrando a realização de mais uma edição do curso que visa oportunizar o ingresso da juventude iguaçuana às universidades públicas, cujas chances seriam praticamente nulas sem ele.

Até o ano passado, o curso chamava-se Pré-Vestibular, mas neste ano mudou para Pré-Universitário. Quem o lê, não vê grande valia na troca de nome, mas a simples mudança das palavras possui um significado muito grande. Segundo a pró-reitora da UFRJ, Laura Tavares, o título mudou, pois, atualmente, os educaderes vêm questionando o vestibular do país, vendo-o como elitista e excludente. "É um absurdo ver que o filho do trabalhador pobre tenha que trabalhar durante o dia para pagar uma faculdade particular à noite, enquando o filho do rico estuda em universidades públicas". Portando, a troca para Pré-Universitário é símbolo do anseio vivido pelos estudantes e educadores, na luta por este futuro próximo.

Um sonho nosso

por Hosana Souza


Foi consolidada na última semana a parceria entre o governo municipal e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que juntos coordenam o projeto Pré-Universitário de Nova Iguaçu. “É uma parceria tão boa, com tantos frutos, que hoje somos convidados por outras prefeituras, para desenvolver o pioneiro projeto em outros locais”, diz Laura Tavares, Pró-Reitora de Extensão da UFRJ.

Esse modelo de incentivo à educação pré-universitária surgiu em 2001, quando o professor Ary Pimentel, atual coordenador do curso de Letras, decidiu desenvolver um projeto que aproximasse a periferia do universo da UFRJ. “Devemos levar a universidade para fora desses muros, para as regiões que não enxergam a universidade como algo próximo”, afirma Ary Pimentel. A primeira experiência foi desenvolvida na comunidade do Caju, que fica próxima ao polo da Universidade na Ilha do Fundão.

Estraga-prazeres

por Hosana Souza e Jessica Oliveira


O evento que deveria unir todos os professores e alunos dos oito polos do pré-universitário com a equipe pedagógica da UFRJ e o poder legislativo do municipio transformou-se em palco para uma manifestação dos alunos da CEFETEC, também de Nova Iguaçu. Os alunos da instituição federal aproveitaram a presença do atual prefeito Lindberg Farias para criticar a falta do envio de passe escolar para a unidade, que teve o benefício cortado em agosto de 2009.

Os alunos, que se misturaram aos 1500 vestibulandos, iniciaram o protesto no momento em que a palavra foi cedida ao prefeito. Com cartazes de "Nós também somos públicos!" e "Queremos o passe escolar!", os alunos do CEFETEC levantaram-se e começaram a vaiá-lo. Lindberg, ao contrário do que se podia prever, aprovou a manifestação: "Tem que lutar sim, tem que vaiar sim! Eu fui líder de movimento estudantil durante quase toda minha vida, eu já fiz isso várias vezes", disse o prefeito, antes de sugerir que o grupo procurasse Jailson de Souza, seu secretário, a fim de marcar uma audiência.

Apenas um menino de Mesquita

por Robert Tavares



Uns chamam de vocação, outros de sorte e ainda outros mais ousados preferem chamar de Deus. Acontece que em janeiro eu credenciei meu blog para fazer a cobertura do Fashion Rio. Lá eu fiz alguns contatos, conheci pessoalmente algumas pessoas de internet, e claro, revi alguns amigos. Entre todas essas pessoas, estava a Carla Lemos, que é diretora criativa do site Modices, que pertence ao Portal UOL. 

Antes de prosseguir, deixe-me explicar qual a minha relação com a moda:
Desde criança, quando via minha mãe costurando, bordando ou apenas fazendo crochês, o trio vestir/desenhar/criar começou a chamar minha atenção. Mas não foi só isso. Eu sentia que havia algo diferente: eu tinha a necessidade de exteriorizar de alguma forma tudo aquilo que eu "mirabolava" dentro da minha cabeça. Foi então que resolvi passar para o papel o mundo da maneira que eu via. Lógico que os traços não eram perfeitos - ainda não são!  Afinal de contas, eu era uma criança de sete anos.

Mas eu cresci, me formei e aproveitei o tempo livre para me dedicar àquilo que eu realmente amava: a moda! Daí por diante criei roupas para as amigas, voltei a desenhar, fiz estágio em uma produtora, ministrei aulas de passarela, produzi fotos e desfiles, coordenei turmas de modelos, enfim. Todas essas ações - que foram devidamente registradas no meu blog - me fizeram querer crescer ainda mais.

Voltando ao Modices, a Carla viu meu blog e logo em seguida me chamou para fazer parte da equipe, o que já foi de uma felicidade gigantesca, pois a visibilidade e oportunidade de crescimento são enormes, e finalmente eu iria migrar para algo que há muito me chama atenção: escrever.

Confesso que no meio do percurso cruzei com pessoas que tentaram me desanimar, e algumas até conseguiram me fazer pensar em desistir - afinal, eu sou "apenas um menino de Mesquita". Segundo essas pessoas, nós não temos o direito de crescer. Devemos sempre ficar inertes no mesmo lugar, mas fui mais forte, lutei por aquilo que realmente me fazia feliz e hoje sou jornalista de um dos meus sites favoritos de moda.

A cor de Rita Lee

por Melissa Saliba


As cores vibrantes, muito usadas nos anos 80, retornaram aos armários e estão fazendo desde a cabeça aos pés de muita gente. As cores flúor, que também são chamadas de fluorescentes e/ou neon, atraem olhares por onde quer que surjam, já que são extrovertidas e divertidas. Mas por esse mesma razão é preciso cuidado para não abusar.

Por serem cores ''berrantes'', deve-se ponderar na hora de montar seu ''look''. Se quiser usar as cores neon durante o dia, combine-as com acessórios como bolsas, sapatos, relógios e pulseiras, mas sempre com roupas de cores neutras (preto, branco, bege etc.).

 
 
 
 
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