Na boca do bairro

sexta-feira, 19 de março de 2010

por Fernando Fonseca


Excentricidade e irreverência: ingredientes certos nas marchinhas do ‘Boca que não beija álcool nela’, um dos principais blocos de rua no período carnavalesco das ruas de Comendador Soares, Nova Iguaçu. Num misto de simplicidade e sarcasmo, o bloco iguaçuano vem se consolidando, desde 2008, como uma das principais expressões culturais da cidade, levando um número cada vez maior de foliões às ruas.

Abrindo mão da idade, o conceito atribuído pelos próprios integrantes é a diversão, mesmo para os não adeptos das aventuras de carnaval, tais como beijos e o consumo de álcool. Repetindo o feito do ano passado, quando o enredo falou sobre os points de Comendador Soares, a marchinha de 2010 do ‘boca’ preocupou-se em exaltar os patrimônios culturais da cidade de Nova Iguaçu, tais como a Serra do Vulcão, o Parque Municipal e a Reserva Florestal de nossa cidade.

Nossa história no palco

por Hosana Souza

Era visível o espanto dos alunos da Escola Municipal Amazor Vieira Borges ao entrar no teatro do CIESP – Centro Integrado de Educação Especial – em Jardim Tropical na manhã de ontem. Convidados para assistir ao espetáculo “De Iguassú Velha à Nova Iguaçu”, não conseguiam se calar, uns por ser a primeira vez em que iam a um teatro, outros pelo susto de observar os atores jogados no chão e alguns com intermináveis perguntas para desespero dos professores. Depois de acomodados, ao perceber que a magia começaria, observavam atentos cada movimento, cada fala, cada jogo de cena.

 
 
 
 
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