(D) de Diego

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

por Josy Antunes

No fogão a água estava quase no ponto para o preparo do café. O relógio marcava 5 horas da manhã. Numa das primeiras ações do dia, busquei no Google Maps a melhor forma de chegar ao endereço "Estrada de Adrianopolis, 1317 - Santa Rita, Nova Iguaçu". "Sua pesquisa por rotas de transporte público abrange um local fora de nossa área de cobertura", respondeu ele. 15 de novembro de 2010: o dia do meu primeiro vestibular. Com café já na caneca, e olhos vidrados na tela, eu terminava de devorar às pressas uns textos catados na internet. Há 3 meses fiz minha inscrição para o processo de seleção. Comunicação Social - Jornalismo. Na UFF. Imaginei que 3 meses seriam suficientes para colocar na minha cabeça tudo o que os 4 anos de formação no Curso Normal não colocaram. Talvez tivessem sido, se não fosse habitual deixar as coisas para a última hora, por pressão da agenda. Na semana da prova, mais precisamente no dia anterior, fiz um manuscrito da história mundial, num caderno que fora presenteado pelo meu pai. O mesmo caderno teria sido usado no pré-vestibular que me inscreví, o Educarte, em Nova Iguaçu, se eu não tivesse começado a trabalhar justamente no único dia que ainda me era livre: sábado.

Mais que bomba

por Josy Antunes
Ao adentrar no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu, atente para a porta sempre aberta a direita da principal. Lá você encontrará algumas máquinas de escrever, algumas peças curiosas como tijolos e telhas antigas e, provavelmente, boa parte da memória da Baixada Fluminense, concentrada num senhor elegante de nome Ney Alberto Gonçalves de Barros: O "professor Ney".

O historiador, arqueólogo, escritor, compositor e advogado recebeu em sua sala a equipe de jovens repórteres de Nova Iguaçu, numa entrevista-aula que abre uma série de encontros com importantes nomes da cidade.

Viaje a 1946:

 
 
 
 
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