
Foi a primeira peça a se manter em cartaz em vez de fazer uma apresentação única. Para Rafael Cassou, o operador de luz do espetáculo, esse é o passo inicial para que outras produções possam vir para a cidade e dinamizar a cultura teatral da Baixada. “A gente percebe que o público que ir ao teatro, então temos que oferecer a eles coisas de qualidade”, afirma. “Quando se fica em cartaz em algum lugar, mesmo com a produção toda paga, você passa a se importar com o lugar, com as pessoas, e passa a querer que elas fiquem em contato com o teatro”, acrescenta Gustavo Mello, autor, produtor e diretor da peça.
A ideia de estreia do espetáculo ser em Nova Iguaçu não surgiu do nada, assim como a própria peça. Em janeiro foram iniciadas oficinas de teatro, dança e samba de roda no terreiro do Ilé Omiojúaro, e dessas oficinas fizeram parte alguns dos atores que fazem o espetáculo, como a Daniele Duarte e o Jorge Faria, que nunca haviam participado de um espetáculo antes, e o Noan Moreira Gomes, que fez a trilha sonora. A partir disso surgiu a ideia de estrear a peça aqui, para fortalecer os laços com o terreiro.