A guerra urbana acabou?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

por Jefferson Loyola


As favelas no Complexo do Alemão e a Vila Cruzeiro foram pacificadas. Ainda não foi feita a implementação da UPP, porém até que seja feita, os policiais irão permanecer no local, deixando os moradores mais tranquilos. Mas a população ainda se pergunta: “Será que acabou?”. Ontem, 30 de novembro, ao voltar para casa, o pânico tomou conta de mim. Trabalho em Nilópolis, e na volta pego o ônibus da empresa “Nilopolitana” para Comendador Soares. O que sempre foi rotineiro acabou tornando-se medo. Talvez fosse desnecessário, porém, com os últimos acontecimentos, é mais que normal ficar atento.

Ao entrar no ônibus, meio cheio, sentei no último assento do lado esquerdo, próximo da janela. No ponto seguinte, entrou um rapaz, aparentando ter uns 20 anos, e sentou nesta última fileira com cinco assentos, mas do lado direito, também na janela. Até este exato momento tudo normal, mas um minuto depois de o rapaz ter sentado, ouço um barulho de isqueiro. Quem em plena e absoluta sanidade mental fumaria dentro de um ônibus? Sim, eu já fumei. Enfim, isso não vem ao caso. O rapaz estava brincando de acender a janela do ônibus.

Faltou divulgação

por Desirée Raian

Mesas sem copos e cadeiras sem pessoas. Esta era a visão de quem chegava à abertura do Baixada Emcena, no último dia 18 de novembro, no Ginásio da Leopoldina Machado. A expectativa era grande, o público aguardava um grande show. Mas como nem tudo são flores, o evento acabou dando “zebra”.

“O lugar hoje em dia está abandonado", lamenta o músico Nike, com a autoridade de quem estudou anos naquela escola e viu a quadra acolhendo inúmeros eventos esportivos, musicais e políticos. Para o músico, o evento teria lotado se tivesse sido realizado no Espaço Na Encolha, pois está em plena atividade, as pessoas estão acostumadas a ir para lá.

Fato histórico

por Michele Ribeiro

Nos últimos dias o Rio de Janeiro vivenciou um fato histórico, de grande importância para o povo brasileiro , em especial a população do Rio de Janeiro.

Várias manifestações de violência foram promovidas pelos traficantes, como incêndios a ônibus, arrastões e tudo isso repercutiu na Baixada Fluminense, impedindo assim que a pessoas tivessem um dia normal de trabalho.

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, em uma união inédita com o Governo Federal decidiu invadir a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, o que foi possível com o auxílio das Forças Armadas e da Polícia Federal, pois o contingente das Polícias Militar e Civil seria insuficiente para tal medida.

Por anos essas comunidades vivenciaram dias de medo e violência, sob o jugo do trafico, tendo seus direitos violados. A ocupação trouxe a esperança de dias melhores para todos aqueles moradores. Agora os projetos de políticas publicas, como projetos culturais e esportivos, poderão ser realizados.
Através da colaboração da comunidade e do estado o principal direito dessa população será assegurado, o direito da paz.

 
 
 
 
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