Sonho de brilhar

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

por Marcelle Abreu e Yasmin Thayná

O grande encontro de pontinhos de cultura da Baixada Fluminense, criou oportunidades para todos os tipos de públicos. Prova disso é o Conexão Modelos de Nova Iguaçu que estreou alguns jovens na passarela pela primeira vez.

Cinema brasileiro é o sucesso da vez

por Robert Tavares

O cinema brasileiro encontra-se em uma ótima fase! Prova disso são os últimos sucessos de bilheteria como o longa "Nosso lar".
Inspirado na obra psicografada pelo médium Chico Xavier. A história narra a vida de André Luíz, um médico que desencarna durante uma cirurgia. A partir disso a história conta como são os primeiros anos de André  após sua morte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. "Nosso lar" levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.

Reinvidicações por escrito

por Hosana Souza


“O que você deseja discutir nesse encontro?” Esta era a grande pergunta que os Pontinhos de Cultura deveriam responder após o ato de inscrição para o Teia Baixada 2010; e tanta curiosidade por parte dos organizadores não era à toa.  

“As principais reinvidicações que anotamos foram quanto a prestação de contas, o financiamento público, a gestão dos projetos culturais e o fortalecimento do Bairro Escola”, disse Lino Rocca, iniciando a reunião com os agentes culturais, “Comecemos, então, o levantamento de propostas”. A reunião que aconteceu durante dois dias do Teia, 9 e 10, tinha por objetivo, além de lavar a alma dos projetos, escrever uma Carta Documento oficial que será enviada ao MINC – Ministério da Cultura.

E a primeira a se manifestar, sem medo ou papas na língua foi Arlene de Katendê, do Afoxé Maxambomba: “Estou quase desistindo”, disse ela, “São reuniões atrás de reuniões que nunca resolvem nada; a verba pública é algo que está aqui em nossas mãos, mas não podemos usar nem para pagar um contador”, explica Arlene, revoltada com toda a burocracia que circunda a vida dos pontinhos de cultura.

Os Pontinhos, acalorados, concordavam com Arlene ao som de aplausos e alguns assobios. O sistema de prestação de contas sempre foi a maior reclamação dos agentes culturais, que argumentam sobre a inflexibilidade do sistema. Atualmente, só em Nova Iguaçu, 95% dos Pontos de Cultura têm problemas com a prestação de contas, o que gera malefícios para todos os lados: as ONGS ficam “com o nome sujo” e a União fica com dividas inexplicáveis – o que não é grande novidade.


 
 
 
 
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