Rodrigo Caetano
Depois de meses (ou anos, em alguns casos) de estudo para passar no vestibular, milhares de jovens brasileiros começaram agora seu primeiro ano numa faculdade. Toda a família e amigos ficam felizes ao saber do resultado positivo. Mas será que o jovem de fato conhece bem o curso que irá fazer? No inicio dos vinte e poucos anos, todos procuram um lugar no mercado de trabalho. Deveria ser mesmo essa a motivação para se iniciar uma vida acadêmica?
Outro pensamento que os vestibulandos têm pode se traduzir em “o que importa é entrar”. E nessa linha acabam entrando em qualquer curso, mesmo não o conhecendo. Esse caso é muito comum entre os diversos calouros do curso de produção cultural no campus Nilópolis do IFRJ.
O curso de produção cultural é novo em relação ao curso de história ou direito, mas a profissão não. Muitos entram achando que irão apenas fazer eventos, mas a profissão visa bem mais que isso. O curso é dado em Nilópolis para fazer a população da Baixada Fluminense se formar e pensar cultura, desde manifestações artísticas até patrimônio passando por tradições e costumes, gerando assim uma identidade cultural mais forte e definida.
Muitos alunos do IFRJ entraram na faculdade sem entender a proposta do curso. Há também aqueles que não se preocupam apenas com mercado, mas que realmente querem estudar e trabalhar com o que amam.
É maravilhoso quando uma pessoa se encontra profissionalmente. Toda juventude deveria ter esse pensamento: buscar aquilo que lhe dê ânimo e sentido para trabalhar e não apenas se preocupar em qual mercado está em ascensão. Pois o que você estuda hoje pode definir como será sua vida no futuro. Tem muito mais coisa em jogo do que se imagina. Soa clichê, mas profissionalismo, comprometimento e paixão certamente resultarão no sucesso. Então relaxa e aproveite a juventude para encher a alma e não só os bolsos.
Alma cheia
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Marcadores: É Nóis, Rodrigo Caetano
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1 Comentários:
Eu me encontrei, mais graças a esses calouros ai que roubaram a minha vaga eu não entrei né? hahah Eu concordo muito com o que o Rodrigo disse, esse ano Produção Cultural foi um curso disputadissimo, de inicio pensei: Nossa como o curso cresceu, agora vejo de outra forma. Hoje as pessoas só querem passar pra algum curso de faculdade pública, para os pais ficarem felizes, sem entender a finalidade do curso, sinceramente fico muito triste por saber que as pessoas estão fazendo Produção Cultural por fazer. Mas ano que vem eu to lá concerteza!
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