por Mayara Freire

No texto, muito comovente, é possível analisar como a justiça está realmente cega e a situação dos políticos corruptos que se aproveitam do país de maneira a subsidiar benefícios em lucro pessoal sem serem condenados. Depois de tirar a venda, Têmis recebia da Déspota várias doses de morfina e comentava a situação do brasileiro e a falta da verdadeira justiça no Brasil. Os diálogos fortes e bem escritos, além do texto impecável, chamou atenção pelas analogias, como comparar o senado com um chapéu virado para baixo e outro para cima.
O público pareceu não compreender todas as mensagens das cenas. Segundo a atriz e diretora Larissa Tonoli, moradora do Méier, ela escreveu a esquete em apenas uma noite. “Foi meu primeiro texto que encenei no palco. Estudo teatro e resolvi participar do circuito. Pode não parecer, mas não gostei tanto do resultado, pois havia ainda outro personagem de um ator que não pode comparecer. Tive que improvisar em uma hora antes da apresentação com a Thaiane, que nem ao menos estava convidada para ser a atriz. Ela seria a contra regra e teve que decorar o texto neste meio tempo”, comentou. Apesar disso, a esquete foi uma das melhores da noite. E ao parabenizar, Larissa, disse educadamente: “Obrigada pelo reconhecimento, mas não era para ter sido desta forma. Gosto mais de críticas, pois elas nos fazem aprender mais para se analisar e não errar mais”.
A esquete surpreendente foi representada por umas das atrizes mais jovens de todo o circuito e não deixou de receber considerações de quem gosta de críticas sociais e textos subjetivos. Além disso, o circuito foi realmente um sucesso em Nova Iguaçu. O teatro lotado, risos e aplausos, foram cativantes para o resultado final de um município que cultiva a cultura.
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