por Jefferson Loyola
A sangue frio
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Viagem pela (Trans)América
por Jefferson Loyola
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Apenas 3 segundos
por Jefferson Loyola
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Plateia pequena, mas tocada
por Lucas Lima
A tarde do primeiro dia da Semana da Cidadania LGBT segue no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro com a exibição simultÂnea dos filmes “Uma família bem diferente” e “Todas as cores do amor”. Com um público ainda bastante reduzido, os filmes emocionaram a plateia.
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Parada de sucesso
por Jefferson Loyola
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Mentes impermeáveis
por Lucas Lima
Mesa de café da manhã montada, filme rolando e uma pessoa no teatro do Sylvio Monteiro, sim, uma pessoa. Esse foi o cenário da manhã do 1º dia da semana da cidadania LGBT. Além dos membros do grupo 28 de junho, organizador do evento, apenas uma pessoa estava presente na exibição do filme “Garota Interrompida”.
“Se tivesse música alta e bebida o espaço tinha lotado às 9h da manhã”, contou com pesar o diretor cultural do grupo, Paullo Vieira. “Não consigo entender essas mentes impermeabilizadas que as pessoas têm, que não deixam entrar nada de bom e produtivo”.
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Formadores de opinião
por Lucas Lima
Aconteceu no ultimo domingo, dia 29, a 7º Parada do orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) do município de Nova Iguaçu. O evento reuniu cerca de 75 mil pessoas e seis trios elétricos na Via Light, centro da cidade. O evento serviu como abertura da 1º Semana da Cidadania LGBT.
“É um evento importante para a cidade, não só para o público LGBT, mas para a população como um todo. Produzimos a semana como forma de conscientização e espaço de integração da sociedade”, declarou Paullo Vieira, 31 anos, diretor cultural do grupo 28 de junho. “Fizemos alta divulgação da semana na parada para poder alcançar um público maior. Focamos também em um público de estudantes do curso normal, pois elas são multiplicadoras e formadoras de opinião”.
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Uma infância especial
por Jefferson Loyola
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Mudança de humor
por Jefferson Loyola
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Pluralidade LGBT
por Jefferson Loyola
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Vida real
por Juliana Portella
A Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu deu início ao Cineclube Carceragem na última sexta-feira, com a exibição do filme "400 contra um – a história do crime organizado", na 52a DP, no Centro da cidade. O delegado Orlando Zaccone, diretor de todas as carceragens do estado do Rio de Janeiro, prestigiou o evento. O roteirista do filme, jornalista Júlio Ludemir aproveitou a cinebiografia de William da Silva Lima para libertar o livro “O Bandido da Chacrete”, que conta a história de Paulo César Chaves, um dos últimos remanescentes da geração que fundou o Comando Vermelho, tema do filme.
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Poema audiovisual
por Lucas Lima
“Eu sempre quis fazer uma poesia para minha avó, mas nunca tive dom para ser poetisa. Sou completamente apaixonada por ela, que me criou junto com o meu pai”, disse a cineasta, de apenas 17 anos. Numa noite do último mês de julho, durante suas férias, Thayná começou a escrever. “Quando vi já era uma prosa. No dia seguinte fui pra casa dela, levei um tripé, uma câmera digital, nada muito profissional. Montei e começei a filmar minha vó cozinhando, alimentando os pássaros, etc.", conta.
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Batom azul: fashion ou exagero?
por Robert Tavares
Depois de aparecer no SPFW, no desfile feminino de Alexandre Herchcovit, na revista Criativa e em editorias, ele acabou se tornando a bola da vez. Porém, carregado de polêmica e inseguranças. Para quem deseja experimentar essa tendência e se sentir um pouco trend, ernanda Allegretti dá a dica: Pode usar aquacolor, pigmento ou mesmo sombra para conseguir um tom de azul. Prefere o bom e velho batom? A marca Chanel tem a cor Hysteria, um roxo escuro azulado ma-ra-vi-lho-so.
Será que a moda pega na vida real? E você, arriscaria uma cor nada discreta como esta ou prefere se manter no rosinha e, no máximo, ousar no vermelhão?
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Capital da dança
por Fernando Fonseca
Parecia um sonho, uma obra-prima sendo executada em um local tão conhecido. Centenas de pessoas amontoadas umas sobre as outras, espremendo-se para captar, nem que por uma fração de segundos, a beleza e genialidade que tomava vida aos pés dos dançarinos. Como em um teatro, era possível sentir a mágica da dança envolvendo os artistas que se apresentavam ao público presente. Um intercâmbio entre os extremos da música capaz de provocar nostalgias indescritíveis. Foi assim que, dando-se início ao 17° Festival de Dança de Nova Iguaçu, às 14h do dia 25 de agosto de 2010, aqueles que compareceram ao TopShopping puderam conferir a emocionante apresentação dos primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Organizado pela bailarina Tereza Petsold e com duração até o dia 29 de agosto, o evento mostrará para a população local cerca de 2 mil dançarinos, amadores e profissionais, de jazz, balé, sapateado, dança de salão e outras modalidade vindos de todo o Brasil. Com aproximadamente vinte apresentações diárias, Nova Iguaçu torna-se a capital da dança na região, desenvolvendo a cultura local e formando novos talentos.
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Um grito de liberdade
por Yasmin Thayná
Hoje, não sei definir experiência. Não sei se é o ADA, Suvinil, Suvinir, Lembrancinha, o Adeus, as facções, a delegacia de Nova Iguaçu ou aqueles olhares assustados dos passageiros do ônibus Flores rumo a Xerém diante da capa do livro “lembrancinha do adeus”. Só sei que me senti uma criminosa lendo o livro dentro do ônibus com um destino traçado para Jardim Primavera, Duque de Caxias. O dia começou quando despertei com a voz da professora me alertando na aula de química, já que a primeira coisa que fiz foi ler o livro. E o dia, de fato começou ali: regado de letras contando a história do primeiro assalto a banco do Rio de Janeiro.
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Revolução esvaziada
por Hosana Souza, Jefferson Loyola, Jéssica de Oliveira e Renato Acácio
O campus de Nova Iguaçu da Universidade Estácio de Sá recebeu a Conferência do Plano Estadual de Cultura da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que reuniu secretários e agentes culturais da sociedade civil de 17 munícipios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro para discutir políticas públicas na área da cultura. "Estamos construindo uma nova face da cultura. Este encontro é um exemplo da democracia que nós temos de pensar, falar e trocar ideias", disse Nilson Luís Caman, presidente do Conselho Estadual de Cultura.
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A ponta do iceberg
por Marcelle Abreu
Amanhã, às 18h, será realizado o IX Prêmio Baixada. Você ainda não sabe do que se trata? Não se preocupe, eu explico pra você.
O prêmio Baixada foi criado pelo Fórum Cultural da Baixada Fluminense em 2000, durante um encontro chamado Quem é Quem no Cenário Cultural da Baixada Fluminense, idealizado pelo PIMBA (Programa Integrado de Pesquisas e Cooperação Técnica na Baixada Fluminense), um programa do campus da UERJ, onde o encontro foi realizado. Os responsáveis pelo encontro foram os professores Paulo Ramos, do próprio PIMBA, e o professor Gênesis Torres, do IPAHD (Instituto de Pesquisa e Análises Históricas e de Ciências Sociais da Baixada Fluminense).
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Showcante
por Gustavo Cerqueira
Ele é ator, cantor, humorista, designer gráfico e iguaçuano! Mas suas características mais marcantes são sua desenvoltura no palco e sua irreverência. Seu nome é Robson Luy, um guerreiro cuja vida artística começou ainda na faculdade, no grupo coral do curso de arquitetura da UFRJ, onde ele estudava belas-artes.
O sucesso dessa primeira experiência o levou para o coral da faculdade Helio Alonso e daí para o grupo Coral Grafado, de onde sairam também Sérgio Loroza, ex-cantor do Monobloco e ator do seriado “A Diarista”, e Guta Menezes, da banda do programa Altas Horas, comandado pelo apresentador Sergio Groisman nas noites de sábado.
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Três anos de reinvenção
por Jefferson Loyola
Podemos observar a grande quantidade de lugares para públicos GLBT aumentando no Rio de Janeiro e com seus nomes marcados na lista de lugares mais badalados da cidade. Festas que foram criadas há pouquíssimo tempo são consideradas grandes sucessos de público, com muitos frequentadores. Uma delas é a Festa JukeBox, que celebrou neste ultimo domingo, 22 de agosto, sua edição de comemoração dos três anos de aniversário. Uma bela matinê em um dia de domingo com o sugestivo tema “reinvente-se”.
Sempre investindo na diversificação e inovação, as noites gls são cheias de glamour e muita música, aliás, boa música, pois o público gay é bem exigente quando este é o assunto. “Não gosto de ir a qualquer lugar para poder curtir minha noite. Tendo um conjunto perfeito de produção estará ótimo, porém caso contrário, gosto pelo menos de um lugar ajeitado e boa música”, afirma Paulo Castro, que diz conhecer quase todas as casas noturnas destinada ao público gls no Rio de Janeiro.
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Roupões de banho no Calçadão
por Desirée Raian
Flash Mob é a palavra do momento. Se você não sabe o que isso significa, então trate de se atualizar. Mas não se preocupe: você poderá fazer isso neste instante.
Flash Mob é a abreviação de “Flash Mobilization”, que significa mobilização rápida. Já deu pra entender o que é isso? Se não... Calma! Não se desespere! O Mob consiste em um agrupamento instantâneo de pessoas em um local público para a realização de uma determinada ação inusitada, e logo em seguida se dispersam tão rapidamente quanto se reuniram, claro que tudo previamente combinado. E é isso que o grupo “Flash Mob Nova Iguaçu” propõe.
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Baixada formal
por Michele Ribeiro
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Moda é consumo e comunicação
por Robert Tavares
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Um blog para sensibilizar
por Lucas Lima
Registrar, tornar pública a memória e reconhecer a profissão de crecheira. Esses são os objetivos principais de um grupo de mulheres do municipio de Nova Iguaçu, que trabalham em diferentes creches da cidade há pelo menos 20 anos. O primeiro passo nessa direção foi a reunião que promoveram na manhã da quinta-feira 19 de agosto, na Prefeitura Municipal. Essas histórias e lembranças serão narradas e publicadas em um blog sob a responsabilidade dos jovens repórteres da SEMCTUR.
Como o próprio movimento das crecheiras, a ideia de reuni-las surgiu de Deia da Cruz Moreira. "Contando as nossas experiências, nossas conquistas e nossos sofrimentos, podemos sensibilizar muito mais gente", contou essa senhora de 62 anos, que na virada da década de 1980 para 1990 tocou o maior terror na cidade para fazer com que as autoridades assumissem as creches criadas pelo movimento de moradores em seus respectivos bairros. A última façanha de Dona Deia, que deixou de ser crecheira por questões econômicas, procurou a prefeita Sheila Gama, que conhece desde a época em que ela era secretária de Promoção Social do seu marido, para apresentar a proposta. "Ela me recebeu com muito carinho e pediu para que procurasse o secretário de Cultura".
Uma das histórias que Dona Deia pretende registrar para as próximas gerações é a manhã em que duas crianças esfomeadas bateram em sua porta logo depois de voltar da lua-de-mel em Mangaratiba. "Coloquei as duas pra dentro, dei banho e comida", lembra ela. Na hora do almoço, as duas crianças voltaram acompanhadas de uma coleguinha e na janta já havia seis delas instaladas na sua copa. O marido só percebeu que a casa estava sendo frequentada diariamente por 30 crianças quando a comida comprada para um mês inteiro terminou na primeira semana. "Meu marido começou a reclamar, pois a comida do mês acabava em menos de uma semana".
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Aliado de Nova Iguaçu
por Luciana Baroni
Houve um tempo em que Nova Iguaçu era a terra da laranja e se escrevia assim: Iguassu. Imensas plantações cobriam os latifúndios. Porém, as dificuldades surgidas com a 2ª Guerra Mundial e a crescente industrialização desestabilizaram a cultura da fruta na região. Os laranjais foram transformados em loteamentos, fazendo crescer o número de habitantes da cidade e consequentemente a demanda por transportes.
Foi aí que começou a história empresarial de Carlos Marques Rollo, um citricultor nascido em Austin que fundou a Evanil, uma das maiores empresas de ônibus do Brasil.
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Coisas na esportiva
por Luiz Gabriel
O bullying é um dos temas mais comentados nas escolas de todo o mundo. A palavra Bullying vem do inglês, que significa atos de vandalismo ou de agressão seja ela física ou moral, praticado por uma pessoa, ou grupos de pessoas com o objetivo de agredir, humilhar, e intimidar o próximo incapaz de ao menos reagir, ou se defender.
O Bullying pode acontecer em vários lugares, como escolas, faculdade, ruas e trabalho. Geralmente, as vítimas desse tipo de problema sofrem de dor e angústia, por serem menosprezadas e excluídas da sociedade. O bullying não é só praticado verbalmente, mas fisicamente também. Sua versão virtual é conheciada como Cyber Bullying. “Um frequentador da lan house perto de minha casa conseguiu acessar meu Orkut e excluiu todos os meus amigos e minhas fotos, além de escrever coisas ridículas e ofensivas no meu perfil”, lembra Priscila Thomaz, moradora do Bairro da Luz.
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Memorial de qualidade
por Jefferson
Desde março de 2009, diversas bandas de música instrumental do Rio estão se apresentando no pátio da igreja Memorial, na rua Arcelino Pereira, 80, em Nova Iguaçu. O local, conhecido como EMI (Espaço Memorial Instrumental), oferece repertórios que vão do ao rock, passando funk, samba, baião e , é claro, bossa nova.
O evento é coordenado pelo músico Henrique Defaveri, que começou a produzir estes espetáculos para valorizar a música instrumental na Baixada, mais precisamente em Nova Iguaçu. "Quando você quer ouvir música de alta qualidade, tem que desprender muito tempo e dinheiro para ir ao centro do Rio e adjacências."
Filhos profanos
por Abrahão Andradre
Macumba, no entendimento popular, é o feitiço, o encantamento, o malefício, o sortilégio ou o objeto a que se atribuem propriedades sobrenaturais, conceito esse que inclui o despacho, a coisa-feita, o catimbó e a muamba, além dos ebós. Como em qualquer religião, o objetivo dos despachos é alcançar o que se pede através de ofertas a entidades, que em alguns casos são interpretações e personificações de santos católicos. Embora em geral seja ofertado para proteção de outrem ou da própria pessoa, o despacho pode ter o objetivo de fazer mal a alguém, apesar da condenação da maioria dos seguidores das religiões afro-brasileiras.
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Palco anárquico
por Letícia da Rocha e Lucas Lima
Atores, músicos, poetas, artistas, palhaços e até alguns aparentemente loucos. Esse foi o público presente na quarta edição do Putz Grila, encontro com objetivo de fornecer espaço e visibilidade para os artistas da Baixada Fluminense. "É um encontro para as pessoas mostrarem o que têm vontade, o dom que possuem. O lugar é livre para apresentações, expressões e intervenções culturais", disse Deco, um dos organizadores do evento, 33 anos. Não foi diferente na última quinta, dia 12.
Os organizadores criaram o Putz Grila para unir os grupos culturais que sofrem com o problema da apresentação e distribuição do seu produto . "Não temos onde expor nosso trabalho e/ou o trabalho de outras pessoas da Baixada, lugar onde não acontece nada de artístico regularmente, e quando acontece é uma eventual obra do acaso", contou o ator Humberto Assumpção, que foi o DJ da festa.
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Azar de quem não foi
por Jéssica de Oliveira
O que você faz quando olha para o calendário e depara com uma sexta-feira 13 em pleno mês de agosto? Qualquer coisa, menos se arriscar de mais, expondo-se aos riscos dos famosos "sete anos de azar"? Tudo bem, ficar em casa se escondendo é uma opção, mas saiba que você pode estar perdendo uma ótima oportunidade de brincar com a sorte - ou com o azar.
Dizer quando foi o ocorrido que logo contarei é bastante desnecessário até porque foi justamente essa data que motivou um grande grupo de amigos a organizarem o evento "Sexta-feira 13 - Para Espantar o Azar", no bom e velho Espaço Cultural Sylvio Monteiro com direito a mudinha de arruda atrás da orelha pra proteger do mau-olhado.
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Fragmentos de dona Maria
por Yasmin Thayná
Foi-se o tempo em que velhice era sinal de fim da vida: esperar os últimos dias para falecer. Prova disso é Dona Maria Aparecida Alves, de 113 anos de história.
Por um instante, no evento, parecia que alguém de muita importância havia entrado no espaço, pois todos se levantaram e o silêncio de respeito tanto de quem falava lá na frente quanto de quem ouvia, parecia ensaiado. Quando os olhares se voltaram para a entrada, vinha andando em passos de uma dama, com as saias balançando, uma importante pessoa: Dona Maria chegou!
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Clube do Flavinho
por Vinicius Damasceno
O som é cativante, intenso. Chega de maneira despretensiosa e, quando menos percebemos, está nos influenciando. Mas é claro que, no fundo, não tem nada de despretensioso. Essa é a maneira como você é recebido no 'Clube do Jazz', nome provisório para as noites de terça no Botequim Estação Floresta, popular 'Bar do Flavinho'.
O som é único, sem sombra de dúvida. Tem de tudo um pouco. Pode-se sentir a influência da bossa, do samba, do rock e de tudo o que se puder imaginar. Um dos elementos que torna a experiência especial é o músico convidado. Toda terça é um espetáculo diferente, uma obra única que reflete o espírito dos músicos.
Todos profissionais do ramo, cientes de suas capacidades e motivações.
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Amor e ódio
por Tony Prado
Uma trama de poesia russa, teorias freudianas e humor brasileiro. Uma história onde a princesa Anastácia Romanov se encontra com seu filho perdido no Amazonas, dentro de um bar, típico de cidade de interior nordestino, traçando para sempre uma história de amor e ódio entre Marinalva Revólver e Paco. O que isso tudo pode ter em comum? A resposta se encontra no fantástico espetáculo “Traças da Paixão”. Muito além de uma peça teatral, Traças da Paixão, de Alcides Nogueira, trata de um incomum encontro entre Marinalva Revólver (Lucélia Santos) e Paco (Maurício Machado), num momento inusitado da vida da protagonista, onde desejos incomuns e frases mal formuladas fazem um cenário perfeito para uma das melhores tragicomédias da atualidade.
“E eu fico imaginando, que, de repente, ele vai cruzar por esta porta, como se nada tivesse acontecido, e como se soubesse de tudo” - é o enredo perfeito para que o sádico Murphy agisse na vida de Marinalva e a fizesse mudar todo seu cotidiano, destruindo a paz que conquistara depois de desventuras em desbravamento a um Brasil receptivo e surpreendente. A história gira em torno de Marinalva, que, na procura de Paco, seria a princesa Anastácia Romanov, herdeira do trono Russo que supostamente teria escapado do massacre feito pelo exército vermelho contra a família do Czar Nicolau II, seu pai, e parado no Brasil, na região da Amazônia. Paco, por sua vez, era um andarilho errante, que entre suas histórias e lembranças, seria o filho de Marinalva, perdido outrora na Floresta Amazônica e estaria em busca de sua mãe.
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Kombi dos artistas
por Hosana Souza
Você já ouviu falar na Rádio Rua? Talvez você ainda não tenha tido a sorte de encontrá-los por Nova Iguaçu, mas deve começar a prestar atenção nesse inovador movimento cultural, que já completou seis meses.
A Rádio Rua é um projeto do músico Marcelo Peregrino e seus amigos Roberto Lara e Roger Rits que visa, com autonomia e criatividade, reviver as antigas rádios com alto-falantes, dando oportunidade aos artistas independentes. “A Rádio Rua é itinerante e isso de podermos ir a qualquer lugar ajuda na essência do projeto, que é dar voz aos passantes; nós vamos ao artista e damos voz a ele e ao público dele”, explica Marcelo Peregrino.
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Bem-estar masculino
por Robert Tavares
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Meu primeiro livro
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O livro e a bicicleta
por Yasmin Thayná
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Eu não entrevistei João Moreira Salles
Mas poderia ter entrevistado. Poderia começar este texto anunciando a suposta entrevista concedida pelo famoso documentarista, relatando com riqueza de detalhes o encontro e as falas inéditas. Faria uso do poder da palavra não só para inventar uma situação, mas para convencer sobre sua veracidade. A sedução de quem conta uma história e a potência do falso tanto no cinema quanto no próprio discurso verbal foram os pontos que mais inquietaram os universitários que ontem à noite assistiram à palestra de João Moreira Salles, no campus Tom Jobim, da Universidade Estácio de Sá.
“O documentário é uma invenção do diretor e do personagem. Destas duas invenções sai o filme. E o filme não é uma verdade”, ousou dizer o diretor, tomando como exemplo o filme “Jogo de Cena”, do qual foi produtor executivo: “O que o Coutinho estava querendo dizer é que o que interessa não é a verdade factual do que está sendo dito, mas sim a paixão com que se conta”. Em “Jogo de cena”, exibido na última terça-feira no Cineclube Digital, Eduardo Coutinho coloca o espectador diante de mulheres e suas respectivas narrações. Não fosse o fato de que algumas delas são atrizes popularmente conhecidas, identificar uma portadora real das memórias contadas seria uma tarefa impossível. Aliás, a dificuldade aparece de fato, quando fica claro que estamos diante de um jogo – que também envolve atrizes pouco conhecidas –, onde a verdade é o que menos importa. O que vale é a forma, não o conteúdo. “Não há bom filme que não pense sobre si mesmo”, garante o documentarista, aconselhando aos risos: “Não confie na gente”.
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O começo de tudo
por Michele Ribeiro
Todo mundo sabe quem é Daniel Guerra, um pernambucano de 45 anos que nasceu em uma família com oito irmãos e chegou ao Rio de Janeiro com oito anos de idade trazendo no sangue a veia artística dos pais, que participavam do coral da igreja na terra natal. Mas se engana quem pensa que ele se tornou um dos homens mais populares de Nova Iguaçu por causa do Pimenta do Reino, banda de forró da qual ele é o fundador, cantor e principal compositor. Sua fama começou a se espalhar pela cidade por causa de dois bares que teve na cidade na virada da década de 1980 para a de 1990.
O primeiro dele, nas imediaçöes da Prefeitura de Nova Iguaçu, se chamava Cálice. "Comecei com um botequim, mas logo ele virou um bar noturno muito bem frequentado, que vivia lotado", conta o músico, que aprendeu a gostar dos Beatles, Caetano Veloso e Milton Nascimento influenciado pelos seus numerosos irmãos, um dos quais hoje é produtor de bandas como o Cidade Negra. Daniel Guerra investiu nele depois de um longo período tocando nas noites de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. "Estava cansado de tocar para os outros e resolvi abrir meu próprio negócio."
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Limites entre a ficção e a realidade
por Fernando Fonseca
Cineclube Digital, dez de agosto de 2010, uma exibição, dois convidados e muita discussão.
Em ‘Jogo de Cena’, um filme dirigido por Eduardo Coutinho, somos convidados a nos perdermos nos limites da realidade e ficção. Com uma premissa pouco instigante, onde mulheres são convidadas por um anúncio para contarem suas histórias, é possível que muitos dos amantes da sétima arte sintam-se pouco motivados a assisti-lo. O filme, porém, é genial.
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Nicotina democrática
por Jefferson Loyola e Misael
Que a quantidade de jovens que fumam atualmente está aumentando é fato indiscutível. Não precisa nem fazer uma pesquisa para saber disso: basta olhar nas ruas, nas casas noturnas, nas praças e nos colégios. Quais são as causas disso? Seria por causa de um mau exemplo em casa ou seria o convívio com os amigos? O que leva um jovem a começar a utilizar o tabagismo? Essas perguntas são bastante difíceis de serem respondidas, ou até mesmo pode ser que nem se tenha respostas para elas.
Antes mesmo de completar 18 anos, já se podem ver jovens fumando. Uns escondidos de seus familiares, outros que têm o apoio da própria família, e todos eles sabendo que é prejudicial à saúde. “Comecei a fumar devido meus amigos fumarem. Entrei na onda deles e comecei a experimentar, e foi assim que não larguei até hoje”, conta o jovem Eduardo Ceabra, 23 anos.
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Mergulho na alma humana
por Tony Prado
Amor, humor, verdades e mentiras se misturam no jogo cênico de “As Traças da Paixão”, escrita por Alcides Nogueira e dirigida por Marco Antonio Braz, com Lucélia Santos e Maurício Machado no elenco. “É a peça mais teatral que escrevi até hoje. Um grande duelo entre os personagens Marivalda e Paco, que reproduz o jogo teatral com todos os seus arquétipos”, diz Alcides Nogueira.
Na equipe de criação, Juliana Fernandes é a cenógrafa, Roberto Cohen criou o desenho de luz, Tunica fez a trilha musical, Mario Campioli cuidou do visagismo e Breno Sanches foi o assistente de direção. Uma realização da Manhas e Manias de Eventos.
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Como antes
por Larissa Leotério
Nova Iguaçu não se cansa de ser pioneira. A novidade da vez é a audioteca da Biblioteca Municipal Cial Brito, inaugurada no último mês de abril. A audioteca conta com quatro aparelhos de som e fones de ouvido para os deficientes visuais, além de um acervo de 250 livros falados de literatura universal, além dos livros de pesquisa e preparação para concurso. Cada título com quatro exemplares.
O objetivo é incluir quem tem deficiência parcial ou total de visão. Reaproximar da literatura e do próprio convívio com o ambiente dos livros, dos leitores. Depois do Jornal do Brasil, quem quer mostrar isso é o ‘Programa Especial’, exibido pelo canal TV Brasil há seis anos. O repórter Caio Bortolotti conta que a ideia do programa é mostrar a inclusão do deficiente, a descentralização do acesso e, não menos importante, a recepção do público.
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Memórias da Francisco Carlos
por Joaquim Tavares
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O bom veterano
por Joaquim Tavares
O que lembra a volta às aulas quando o cenário são as universidades? Sim, o trote universitário!
O trote é um momento único na vida do estreante na faculdade, o famoso ‘calouro’. Esse momento mistura divertimento, descontração, entusiasmo e, às vezes, alguns problemas.
São muitas as histórias que mostram atitudes desprezíveis em trotes por todo o país. Algumas localidades estão mais em evidência quando o assunto é esse tipo de problema, como São Paulo. Chega-se a pensar que todo trote é um absurdo, por conta de tudo que já foi visto em alguns casos mostrados por todo o país. No entanto, é um erro muito grande generalizar a situação.
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Nova Chatuba
por Tuany Rocha Santos
O ponto de cultura Mundo Novo, em Mesquita, possui uma história bastante incomum em comparação com os outros pontos e pontinhos culturais de Nova Iguaçu. E o que o torna diferente é a trajetória de vida da sua criadora, Bianca Carvalho, que a fundou em 2003 aos dezesseis anos com a ajuda de sua família.
Mas tudo começou quando aos 13 anos, com o apoio de sua mãe, Bianca lançou o seu primeiro livro, “O Reino de Amor”, composto de histórias que ela já vinha escrevendo desde os cinco anos, quando aprendeu a ler e escrever. O lançamento de seu livro obrigou Bianca, que sempre foi moradora da Chatuba e nunca teve boas condições financeiras, a trabalhar duro para divulgar e vender seu trabalho. Foi por causa disso que começou seus projetos sociais.
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Ponto de encontro
por Renato Acácio
Além de oferecer serviços de empréstimos de livros gratuitamente, a biblioteca municipal Cial de Brito, que funciona no segundo andar do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, no Centro de Nova Iguaçu, é um espaço para estudo e pesquisas para as cerca de 100 pessoas que a visitam diariamente ao longo do ano letivo.
Dentre os mais assíduos, estão os estudantes de ensino médio que estão se preparando para o vestibular. “Além dos vestibulandos, aqui vem muita gente estudar para concurso", conta Roberta Gomes, a coordenadora da audioteca. "Não são raros os que chegam aqui às nove horas da manhã e ficam até às cinco da tarde, que é quando fechamos a nossa biblioteca”.
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Batidão do terror
por Felipe Branco e Tony Prado
Roncos de motores e um som “lounge” colocado no máximo, encontros, diversões, bebidas e uma diversidade incalculável de pessoas, é o que geralmente poderíamos encontrar num dos points mais frequentados da cidade de Beford Roxo: a Praça José Hipólito, mais conhecida como a Praça de Heliópolis. Essa seria a realidade de qualquer noite normal de quinta-feira na localidade. A praça cheia de gente, repleta de tribos e estilos diferentes. Carros estilizados, com potentes caixas-de-som, prontos para uma batalha com hora marcada, sem violência, claro!
Nas noites de quinta-feira, acontecem as batalhas de som na Praça de Heliópolis. As diversas tribos, com seus variados “barulhos”, colocam seus carros na principal rua de acesso à praça e disputam, através da quantidade de público, aquele que tem o melhor som. Seja de receptividade de público, seja de qualidade de equipamento, não importando exatamente uma regra específica, nem qualquer tipo de prêmio, mas valendo o máximo de diversão que se pode proporcionar ao público.
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Celeiro da arte suave
por Vinícius Tomás
Liderada pelos primos Norberto Gonçalo e Alexandre Gonçalves, ambos nascidos e criados em Mesquita, a equipe conta com três núcleos de treinamento na cidade: um no bairro Cosmorama, onde fica a sede do grupo; um na Vila Emil e outro em Edson Passos. A PH está presente em outras cidades, com núcleos em Nova Iguaçu, Rio das Ostras, Cachoeiras de Macacu e na cidade do Rio de Janeiro.
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Cidade de Lego
por Joaquim Tavares
Quem já foi a Brasília sabe como é a cidade: tem um clima muito seco nos dois sentidos, o que torna a cidade muito quente pela manhã e muito fria pela noite, além de muito séria também. Chega a dar a impressão de que podemos ser presos a qualquer momento, o que não é verdade; os políticos vivem por lá, fazem o que bem entendem e nada disso acontece. Resumindo, Brasília é uma cidade criada cuidadosamente para ser perfeitamente medíocre – parece que aquilo foi feito para não ser habitado por gente e sim por robôs; dá raiva tanta perfeição e falta aquele toque simples. Olhando para Brasília, lembramos uma cidade de Lego.
Dentro desse cenário um tanto quanto ‘certinho’ aconteceu o 30º ENEPE [Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia], realizado na UnB. Esse encontro tem como objetivo a discussão e o debate de temas relacionados à educação e à sociedade, porém não é só isso.
Um encontro de estudantes sempre envolve um universo à parte por trás de tudo. Nele, abre-se espaço para os reais interesses dos jovens envolvidos no evento, e essa é a grande ironia da história: Brasília, um lugar feito para ser ‘correto’ nos seus mínimos detalhes, ganha um ar de explosão de uma hora para outra.
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Dor de cabeça
por Jefferson Loyola
Com já foi dito em várias outras matérias que fiz sobre as religiões afro-brasileiras, o ritual de iniciação (epilação) dentro do candomblé é extremamente sigiloso e só visto por quem já foi iniciado e tem um determinado tempo de santo. Porém, nos últimos anos tivemos alguns Babalorixás e Iyalorixás que demonstram em vídeos na internet ou a venda em DVD, para quem quiser comprar, esses rituais, inclusive o de epilação.
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Frutos da goiabeira
por Tuany Rocha Santos
No fim de 2005, cansados das mesmas reuniões de sempre nos bares da cidade, Moduan, sua mulher Sil decidiram criar algo para incrementar as noites ao lado dos amigos. Surgia então o que hoje eles nomeiam como “Encontos”.
Os “Encontos” são rodas literárias que acontecem de três em três semanas na casa de Moduan Mattos e Sil, onde o grupo escolhe um tema como base para cada um escrever o conto que será lido na reunião seguinte. “Advogado, médico, artista plástico, músico, há pessoas das mais variadas áreas que participam dos encontos”, conta Moduan Mattus.
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Vìcios femininos
por Marcelle Abreu
A estudante de comunicação social Débora Miranda, 23 anos, ainda criança, ao ver a manicure pintando as unhas da mãe. “Desde então criei o hábito das unhas sempre feitas”, conta ela, para quem esse tipo de cuidado extravasou o campo da vaidade para o da higiene. “Não estar de unha cutilada é a mesma coisa que não tomar banho, se tornou uma rotina na minha vida”.
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"A minha voz são as tintas"
por Josy Antunes
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Feliz tribo dos consumidores
por Fernando Fonseca
Sem o grande ‘oba-oba’ do mundo socialista, onde tudo é de todos e nada é de ninguém, vivemos diariamente à mercê do consumo, seguindo religiosamente os mandamentos do capitalismo: comprar por necessidade, comprar por carência, comprar por estímulos ou apenas comprar por comprar. Carro, casa, roupa, perfume, bebida, livros, acessórios, aparelhos, seja lá o que for, o tesão encontra-se na
palavra COMPRAR. E quando surge no meio de todo esse fetiche a imaculada palavra liquidação? Para algumas pessoas, tal palavra pode servir de condução a um prazer tão bom quanto um orgasmo. Aquela vontade megalomaníaca de comprar, reprimida graças a salário mínimo, invade cada molécula proibida do seu corpo e te leva ao ponto máximo do transe. Parabéns, você acaba de chegar ao ponto máximo da evolução. Não, você não alcançou o nirvana. Sim, você entrou no cheque especial!
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Aventuras para tirar o mofo
por Hosana Souza
Nesta linda e ensolarada manhã de quinta-feira foi inaugurada a primeira Biblioteca Comunitária do bairro Ouro Preto; batizada por “Palavras do Bairro”, a pequena e aconchegante biblioteca está localizada na Escola Municipal José Ribeiro do Guimarães.
“Nunca imaginamos conseguir uma biblioteca com uma estrutura tão bonita para a escola e para a comunidade”, conta a alegre diretora da instituição, Luciene Alves, “A ideia surgiu com o projeto “Palavras do Bairro” lá em 2008”, explica.
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Puro envolvimento
por Yasmin Thainá
Entre os barulhos ensurdecedores de automóveis, Jussara do Vale, de 57 anos, optou “fazer arte” naquele cenário de fundo. Na Rua Coronel Francisco Soares, na altura da Rua da Feira, todas as segundas-feiras, vê-se uma cena quase surreal: um ateliê ao ar livre aberto para qualquer tipo de público.
A história do Pequena Artesã, o ateliê, começou ainda quando existia uma loja de artesanato no centro comercial de Nova Iguaçu (Top Shopping), de que Jussara era cliente. E essa compra constante fez com que ela resolvesse perguntar ao lojista onde havia cursos para que pudesse aprender a fazer.
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Uma camelô que veio de longe
por Yasmin Thayná
A moça, que sempre ficou em recuperação na disciplina de artes no colegial, acabou de se formar em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá, com especialização em retrato e caricatura. Tassia veio fazer um mestrado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Minha mãe queria que eu fosse engenheira e meu pai, jogadora de vôlei. Mas eu não sou boa em matemática nem sou alta e eu só sei fazer isso: arte,” diz a artista, que antes da universidade passou oito anos estudando desenho técnico e artístico, pintura a óleo e escultura na Escola de Arte Cândido Portinari, na cidade de Macapá.
Seus primeiros trabalhos foram feitos em épocas de campanha eleitoral, quando levava para casa os panfletos que lhe davam na rua a fim de desenhar os rostos fotografados nos santinhos. Até que um dia o tio resolveu levar seus desenhos para a escola de artes da cidade, onde havia um teste de habilidade específica. “Os desenhos me dispensaram do teste.”
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Debate sexualmente transmissível
por Albert Azenha
Corpo sexual, orgasmo, fantasias, prazer. Esses são os principais ingredientes que temperam com um gosto bastante apimentado o bate-papo dos jovens repórteres e pesquisadores de Nova Iguaçu com a terapeuta sexual Sheiva Cherman, às quartas-feiras no Espaço Cultural Silvio Monteiro.
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O Chico e as letras
por Josy Antunes / Fotos: Diego Jovanholi
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Silêncio do universo
por Larissa Leotério
Na última quarta-feira (28), o ciclo “A Teatralidade do Humano II” teve a presença do cientista social português Boaventura de Sousa Santos. Além da palestra “Fim do que não tem fim – Capitalismo e Colonialismo”, foi lançado o livro “Rap Global”, e leitura musicada.
Boaventura de Sousa Santos é professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É ainda diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, do Centro de Documentação 25 de Abril da mesma Universidade e coordenador científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
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Palácio de Cristal
por Vinícius Tomás
Em Cabuçu antes de chegar na festa já se via a movimentação das pessoas e as luzes do Arraial. Quando cheguei, fui conversar com Antônio Magalhães o Presidente e fundador do Chega Mais, nascido em Portugal e morador de Cabuçu há 40 anos. E ele me contou a historia da festa. “Começou há 35 anos sempre aqui em Cabuçu. Houve uma pausa de 12 anos e nós resolvemos voltar no ano passado. A festa começou mesmo em um dia que eu fui brincar aqui no bairro, no quintal da minha casa. Botaram-me um chapéu de palha e um paletó e eu dancei até de tamanco. Então juntamos várias pessoas para fazer a festa.“
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A mulher dos meus sonhos
por Yasmin Thayná
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