por Vitoria Tavares
No último sábado dia 2, no estúdio improvisado em um apartamento no Leblon, entre intervalos de gravação do disco da banda Cretina, conversei com um dos caras mais sacados da cena roque na Baixada Fluminense: Lê Almeida, rapaz de 26 anos, com muitas coisas a dizer sobre música, roque e discos. Lê, juntamente com uma galera, diga-se de passagem igualmente esperta, legal e sacada, criou em 2004 o selo independente Transfusão Noise Records, que foge de tudo que você vê no já desgastado mercado musical careta de domingo.
O selo foi idealizado, segundo o próprio Lê, “para criar uma identidade que pudesse representar as minhas bandas e as dos amigos”. Desde sempre, Lê acha o máximo a ideia de selo independente. "Achava superlegal quando lia em uma revista que o disco tal de banda tal era independente. Foi aí que tive a ideia de fazer o selo 'para nós mesmos'”. No início, era o próprio Lê quem gravava tudo, mas com o tempo o pessoal foi embarcando e formando o coletivo.