por Michele Ribeiro
Crítica Pólis
Dirigido por Marcos Pimentel, com roteiro de Ivan Morales Jr e Marcos Pimentel e produzido por Luana Melgaço, Pólis foi um dos filmes apresentados na segunda sessão da Competitiva Nacional do III Iguacine, nesta tarde-noite de sábado.
O curta tem o objetivo de estudar a experiência urbana, entender como é a vida e situações de pessoas que no dia-a-dia passam despercebidas, bem como dar ênfase ao mundo globalizado, o capitalismo. Poderia fazer uma interessante sobreposição de sentidos e mostrar que é possível, com toda repetição e mecanização, ainda existir humanidade em meio ao excesso desse “tudo” que é uma cidade grande. Não faz isso, misturando a imagem da ternura à imagem do desumano. Fica para se pensar aonde exatamente pode-se chegar com essa estratégia. Polis mostra como a globalização tem mudado o mundo e essas mudanças fazem com que as pessoas deixem momentos passar sem a minima importância. O foco do filme é observar a realidade e fazer um jogo de comparações nas quais o sistema nos induz a seguir.
A cena mais marcante do filme acontece quando pai e filho brincam e se beijam em meio a um ambiente de correria, de trabalho, tumultuado, onde o amor e o afeto estão sendo deixados de lado, em que a correria do dia-dia faz com que isso não seja expressado sem fazer a mínima falta. Seus aspectos positivos são a objetividade de fazer com que o espectador perceba o mundo e as coisas que acontecem no seu cotidiano e como somos levados pelas transformações constantes do mundo globalizado.
2 Comentários:
Parabéns!
Michele você deixou-me com curiosidade de assitir
o filme
Continue assim
Ficou muito legal sua critica, me fez refleti sobre os pequenos momentos que deixamos passar e não vivemos-os intensamente.
Foi fenomenal sua critica
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