por Jéssica de Oliveira.
Enciclopédias do cinema
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E o palco tão sonhado saiu...
por Mayara Freire e Nany Rabello
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Diversidade multimídia
por Josy Antunes
Foi inaugurado o Setor Diversidade Étnica, na Biblioteca Professor Cial Brito, que fica no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. Assista a matéria a seguir:
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Caravana dos editais
por Hosana Souza
Enquanto as chuvas castigavam Nova Iguaçu nos últimos dias 09, 10 e 11 de dezembro, onze escolas municipais de Nova Iguaçu recebiam a Caravana de Editais Bairro-Escola 2010, formada por representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Prevenção a Violência (SEMASPV), da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SEMCTUR), da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura (SEMAM). A caravana percorreu oito bairros do município divulgando os cinco editais preparados para o próximo ano. Todos os editais foram contemplados com a verba do Governo Federal e estarão dando continuidade aos trabalhos já desenvolvidos em Nova Iguaçu.
Este é o segundo ano consecutivo em que a caravana dos editais percorre os bairros da periferia de Nova Iguaçu, a fim de divulgá-los. A diferença entre os dois anos é que em 2008 a SEMCTUR estava sozinha nesta caminhada, divulgando os chamados pontinhos de cultura. Outra grande diferença é que agora pessoas físicas poderão participar seus currículos para as secretarias afins. “A ideia é animar as pessoas físicas e entidades a desenvolverem seus currículos e projetos para as oficinas de cultura em todas as escolas da rede”, conta a assistente social Sandra Mônica, uma das adjuntas da SEMCTUR. As secretarias envolvidas na caravana funcionarão como uma grande central de cadastramento de projetos, avaliando-os e em seguida repassando-os para as escolas. As pessoas físicas só poderão cadastrar um projeto por área. Já as pessoas jurídicas ou entidades que possuam o CNPJ poderão inscrever até três projetos por área.
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Mentes aberta
por Fernando Fonseca
A ideia inicial do projeto era adaptar o poema I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, para o teatro, mas a participação na campanha Funk é Cultura, durante a qual o deputado estadual Marcelo Freixo atraiu as melhores cabeças do Rio de Janeiro para a ALERJ, fez com que tanto Faustini quanto Salles pensassem numa parceria com o MC Leonardo, criador de alguns dos maiores clássicos do gênero e um dos expoentes da luta pela legalização dos bailes. “Agora nossa ideia é transformar o I-Juca Pirama em um funk”, conta Écio Salles.
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A pulseira da discórdia
por Lucas Lima e Melissa Saliba
O chamado "Snap Game", ou "Jogo de Arrancar" em português, tem dado muita dor de cabeça aos pais e educadores. As opiniões entre eles e as próprias crianças são as mais variadas possíveis. O uso das pulseiras remonta às escolas da Inglaterra e dos Estados Unidos, onde foram totalmente proibidas depois que se criou em cima delas um jogo de cunho sexual. Funciona da seguinte maneira: a pessoa que arrancar uma pulseira do braço de outra, faz aquilo que a cor da pulseira representar.
Uma recente pesquisa, realizada por um site com 46.000 pessoas, mostra que 34% dos entrevistados continuam usando as pulseiras como bijuteria, mas 25% aproveitaram a polêmica para adotá-las como as “pulseirinhas do sexo”, 23% pararam de usar porque se sentiram ameaçados e 18% ficaram na dúvida e estão esperando até onde vai a moda.
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Culminância ao vivo
por Lucas Lima
A culminância nas escolas municipais de Nova Iguaçu tinha como objetivo fazer um balanço das oficinas de português e matemática, que ao longo do segundo semestre trabalharam com os contos de Câmara Cascudo e Malba Tahan. Mas quem roubou a cena na Dr. Ruy Bercot de Mattos foi a Rádio Cidadão.
Coordenada pelo técnico de informática Edson Rogério Batista de Souza, 40 anos, a Rádio Cidadão foi criada durante as oficinas de rádio do Mais Educação. “A diretoria me deu a oportunidade de fazer essa experiência na escola e está sendo uma experiência muito boa”, conta o coordenador, tão eufórico quanto as crianças.
A oficina está sendo costurada com o pessoal do hip hop e do teatro, que também chegou à escola de Jardim Alvorada por intermédio do Mais Educação, uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu que equipou nossas escolas com fanfarras, pickups e rádios. “As crianças estão adorando”, afirma Edson de Souza.
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"O efeito é coletivo e o bonde não para"
por Josy Antunes
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Admirável público
por Josy Antunes
Sob constante chuva, a rua 1º de Março estava enfeitada por coloridos guarda-chuvas. O Centro Cultural Banco do Brasil recebia, na noite de 9 de dezembro de 2009, uma quinta-feira, o lançamento do livro "Guia Afetivo da Periferia", de Marcus Vinícius Faustini. O evento realizado no CCBB trazia trechos vivos da história contada nas novas páginas que chegavam às prateleiras: carrinhos de tapioca e pipoca, sacolés - com destaque para o sabor chocolate - servidos inusitadamente sobre as bandejas dos garçons e um enorme baleiro ao lado do autor da noite, contendo toda espécie de iguarias que adoçam o paladar dos que convivem nas periferias do Rio de Janeiro.
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Lanchinho da Vila Cruzeiro
por Larissa Leotério
Quem leva a cultura dos livros para crianças e jovens no Complexo do Alemão e do Complexo da Penha é o jovem Otávio Jr. Sozinho, o rapaz de 26 anos montou uma biblioteca que atualmente conta com um acervo aproximado de quatro mil livros, distribuídos em associações de moradores, ONGs e 25 escolas das comunidades que atende.
A ideia surgiu quando Otávio Jr. começou a acompanhar as feiras de livros, bienais e se deu conta de que, na comunidade em que vive, não há cafés literários, encontros com autores e outros incentivos à leitura. Resolveu então promover um ‘Lanchinho Literário’ com as crianças da comunidade. Nesta iniciativa, houve contação de histórias e brincadeiras como ‘o que é o que é’. Ele explica que essas brincadeiras são importantes pra chamar a atenção das crianças e aguçar a curiosidade delas. “Assim, elas prestam a atenção e não se distraem com qualquer pipa que passe”, revela.
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Onze vezes Nova Iguaçu
por Hosana Souza
Na festa de encerramento do II Iguacine, o artista multimídia Marcus Vinícius Faustini anunciou o lançamento do edital que deixaria eletrizados os ex-alunos da Escola Livre de Cinema: “Vamos financiar a produção de um curta-metragem”, disse o criador da escola que mudou a face de Miguel Couto e hoje Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu.
Como em todas as propostas da Escola Livre de Cinema, o edital impunha alguns dispositivos para os aspirantes a cineastas. Os dez argumentos aprovados precisavam ter personagens e cenário iguaçuanos, além de fazer uso de alguma tecnologia e citar a cultura popular. O uso de dispositivos é uma marca registrada no trabalho do secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu.
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Potencial dos negões
por Larissa Leotério
Além de garantir acesso a livros e textos sobre a história da África para professores, alunos e comunidade, a parceria com a SEMED vai oferecer um curso de extensão para que os professores possam contar a história dos nossos ancestrais para as crianças da cidade. “O tempo todo, nós cobramos que se estude menos história da Europa e mais história dos nossos ancestrais”, lembra Paulo Santana. “Mas como um professor pode lecionar sobre este assunto, se não há cursos de especialização para ele?”
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Paixão e barriga de fora
por Jefferson Loyola e Michelle Ribeiro
No entanto, a união dos monitores do Mais Educação, mediadores da SEMCTUR e dos próprios professores conseguiu resolver quase todos os problemas surgidos ao longo do processo de ensaio das peças e coreografias apresentadas pelas crianças. Até mesmo as crianças mostraram boa vontade e espírito de cooperação, sacrificando-se para cobrir faltas de última hora. O único problema que não conseguiram resolver foi o CD com as músicas utilizadas na culminância, cujo atraso quase comprometeu toda a programação.
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Muitas coisas em comum
por Jefferson Loyola
Os contos dos dois autores, que ao longo do segundo semestre inspiraram as oficinas culturais do Bairro-Escola, também estão sendo usados nas culminâncias de fim de ano das escolas da rede municipal de Nova Iguaçu, que em sua maioria atendem crianças do 1º ao 4º anos. A realização das culminâncias foi uma interação não somente de Malba Tahan com Camara Cascudo, mas também uma parceria dos mediadores da SEMCTUR e dos monitores do Mais Educação com a SEMED. A maioria das culminâncias ocorreu ao longo da última sexta-feira, 4 de dezembro.
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Culminância com quibe e tapioca
por Mayara Freire
Segundo a mediadora Elizangela Fortunato, as crianças não apenas gostaram muito das histórias, como aumentaram o rendimento em uma matéria árida como matemática por intermédio das histórias do livro ‘O homem que calculava’, de Malba Tahan. “Trabalhamos a fração com a história de dividir pães”, conta ela, que coordenou a criação de brinquedos como boliche, dados e tabuleiros para facilitar o aprendizado. Mas não foram apenas as crianças que se encantaram com o imaginário árabe do autor, repleto de camelos atravessando a aridez dos desertos. “Me apaixonei pelas histórias”, confessa a mediadora, gratificada com o resultado final.
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Um mar de possibilidades
por Josy Antunes
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Alegria em Mesquita
por Luiz Gabriel
Organizada pela Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita (AGANI), a parada foi uma festa de liberdade de expressão em que todos se divertiam juntos. Inúmeras fantasias deslumbrantes, como Mulher Aranha, cover da Xuxa, Capitão América chamavam a atenção da multidão.
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Todos somos centros
por Egeu Laus
Mas, com algumas poucas e boas exceções, as narrativas que conheço são aquilo que se diz das viagens com guias turísticos: um jogo de cartas marcadas. Mesmo um Antonio Fraga, no seu Desabrigo, de 1945, elogiado por Oswald de Andrade, me parece uma apropriacão da linguagem das ruas para a sua literatura mas sem a fluencia da lingua de quem fala (quem viveu nas ruas percebe uma gíria usada fora do exato sentido ou contexto).
O Guia Afetivo da Periferia, de Marcus Vinicius Faustini, no entanto, mais que mostrar um vivido Rio “periférico” revela um rio interior e portanto “central”: os sentidos do próprio autor e por essa janela aquilo que, pelo jeito só os alemães conseguiram reduzir a uma palavra: weltanschaaung (a “visão de mundo” na falta de outra palavra).
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Tudo certo
por Hosana de Souza
Na tarde da última sexta-feira, a equipe pedagógica da Escola Municipal Dr. Thibau provou a todos que, com força de vontade, pode-se realizar tudo, inclusive uma culminância. A chuva pegou de surpresa os professores que transferiram a festa do pátio para o refeitório. Mesmo com tudo para ‘dar errado’, a culminância do Dr. Thibau aconteceu e alegrou a todos, unindo o Mais Educação, o Incentivo à Palavra, à Cultura, ao Esporte, além de integrar os dois turnos.
A escola, que está localizada na estrada de Madureira e abriga uma série de projetos da PMNI, infelizmente não recebe o apoio das famílias das crianças, que organizaram a mostra de trabalhos apenas para as outras turmas observarem. “Tudo tem sido difícil, e é isso que tem feito tudo dar certo, ter mais sabor”, diz Rosa Santos, a querida Tia Rosinha, coordenadora do Incentivo a Palavra. “As meninas da cultura chegaram na escola há quinze dias e ainda assim desenvolveram algumas coisas. A não participação dos pais deles desmotiva um pouco, a eles e a nós, mas vale a pena sempre tentar e ver esses sorrisos”
O tema da festa foi “Africanidade”, trabalhado por todas as disciplinas durante o ano letivo. “Eu adoro participar de tudo”, diz Natalia Martins, 10 anos, ansiosa para o inicio das apresentações. “É sempre bem divertido e muito melhor do que ficar em casa”.
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Integração de fim de ano
por Nany Rabello e Lucas Limas
A tarde da última sexta-feira, dia 4 de dezembro, foi de muita alegria, descontração, música, dança e animação na Escola Municipal Dr. Ruy Berçot de Mattos. A razão para tudo isso foi a culminância de fim de ano, associada ao Festival Escola Viva: várias apresentações foram feitas, cada uma representando uma oficina do programa Mais Educação, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu e o Governo Federal que está mudando a realidade das nossas escolas municipais.
Nesse segundo semestre, os mediadores de cultura trabalharam com os alunos, tanto nas oficinas como dentro de sala de aula, os contos e histórias do escritor e matemático Malba Tahan, o maior divulgador da matemática no país, e do folclorista, jornalista e antropólogo Luís da Câmara Cascudo. “Esse semestre eu trabalhei seis contos com as crianças”, conta a professora de cultura matemática, Mariana Braga, de30 anos. “Foi a partir do livro do Malba Tahan, que tem as histórias baseadas em matemática, tem divisões, adição, etc. Sempre adaptado às crianças, tanto para os menorzinhos quanto para os mais velhos”.
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Chá de Alice
por Jéssica Oliveira
Havia um misto de dever cumprido e pesar no semblante dos alunos, professores e pais que superlotaram as dependências da Escola Municipal Alice Couto, durante a culminância da última sexta-feira, 4 de dezembro. De um lado, havia orgulho, alegria e satisfação pelo ano que se encerra. Do outro, o velho receio com as mudanças que o próximo ano trará.
Embora em tese a culminância tivesse como motivação o Festival Bairro-Escola, a festa da Alice Couto, que durou o dia inteiro, foi muito além da apresentação dos trabalhos feitos nas oficinas de língua portuguesa e matemática, inspiradas nos escritores Câmara Cascudo e Malba Tahan.
De manhã, as crianças falaram sobre as plantas medicinais e seus benefícios, servindo-as em seguida aos pais e professores. “Foi muito legal”, conta a diretora Janice Maia, que aprovou a ideia dos alunos. “As crianças apresentaram um chá que veio do Japão e, como lá o chá é servido em louças pintadas à mão, eles pintaram copos descartáveis e ofereceram a todos.”
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O inspetor fashion
por Robert Tavares
Essa história de sucesso começou no Instituto de Educação Rangel Pestana, escola na qual trabalha como inspetor. “Depois que descobriram meu talento, as normalistas começaram a fazer encomendas”, orgulha-se ele, que inclusive fará os vestidos das alunas que este ano estão querendo ir para a festa de formatura com peças exclusivas. Segundo o estilista, sua clientela sempre tem a certeza de que nenhuma peça fica como a outra.
Nem que seja uma mancha no tecido, um cadarço, mas sempre há algo diferente”, garante. Em sua última coleção, o estilista mostrou a que veio, deixando claro que Nova Iguaçu é fashion, sim! Apresentada em um concorrido desfile no Instituto de Educação Rangel Pestana, os modelos confortáveis e coloridos de sua coleção causou burburinho na plateia. “Apesar da música, o que eu mais ouvia eram os gritos histéricos cada vez que um de seus modelos de cair o queixo entrava na passarela”, lembra a estudante Carine Caitano.
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Troco da Ana Maria Ramalho
por Lívia Pereira
O circo foi armado pela mediadora Nalaine Moura, responsável pelas oficinas de matemática, com a colaboração de Eleonora e Vivian, respectivamente professora de português e coordenadora político pedagógica da escola.
As turmas 401 e 403 fizeram a primeira apresentação do dia, adaptando a música 17 e 700, do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga. A música foi escolhida porque sua letra trata do troco, um dos temas discutidos ao longo das oficinas. “Eu lhe dei vinte mil réis pra pagar três e trezentos/ Você tem que me voltar dezessete e setecentos”.
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Fim de uma etapa
por Camilla Medeiros
A Culminância na Escola Municipal Professor Amazor Vieira Borges, em Jardim Tropical, foi um sucesso. Iniciada às 9h da manhã, as crianças se sentaram em frente ao telão para relembrar todos os momentos em que aprenderam através dos contos de Câmara Cascudo e Malba Tahan. Durante a exibição de fotos e alguns vídeos das atividades realizadas durante o segundo semestre de 2009, Ana Gabriele e Ana Beatriz não saíram um minuto do meu lado, narrando com entusiasmo cada foto.
Entre as atividades realizadas, um pequeno concurso parecido com o quadro Soletrando do Calderão do Huck foi realizado para estimular as crianças a aprenderem novas palavras e suas letras. Além disso, o “Torta na Cara” foi sucesso absoluto, pois quando as fotos do evento passaram no telão imediatamente as crianças se levantaram para imitar o episódio. “Eu não errei nenhuma pergunta de matemática”, conta Ana Beatriz, orgulhosa de sua vitória. “Acho que fui a única que não se sujou de torta!”
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Armando o espetáculo!
por Dariana Abreu
Crianças do primeiro ao quinto apresentaram em forma de dança, roda de capoeira, peça teatral, poesia e até mesmo atividades jornalísticas tudo o que foi trabalhado durante o ano inteiro pelos estagiários do Horário Integral e pelos professores e funcionários da escola. A escola executa um trabalho sério e compromissado, mostrando que, com união, competência e boa vontade, podemos chegar a uma educação de qualidade.
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Trem bão
por Fernando Fonseca
Foi comemorado, no último dia dois de dezembro, o dia Nacional do Samba. É um movimento de caráter popular, que tem o intuito de promover e disseminar o samba, um dos maiores expoentes da cultura nacional.
Diversos eventos, em diversos pontos da cidade, foram realizados para celebrar a data: shows a preço popular de cantores e grupos de samba como Arlindo Cruz, Diogo Nogueira, Dorina, Casuarina, Galocantô e Sururu na Roda, dentre outros. Com suas potentes e contagiantes baterias, as Escolas de Samba 'Beija-flor de Nilópolis' e 'Portela' também marcaram presença no evento.
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Chance da vida
por Carine Caitano
O preconceito com o funk existe e mais ainda quando se trata de artistas da Baixada Fluminense. Por esse e outros motivos, Tatiano Gomes, o Mc Tato, já ficou afastado dos palcos e quase desistiu de compor. Mas uma paixão que vem desde a adolescência não sumiria tão fácil assim. Ele já fez algumas loucuras para mostrar seu talento, mas hoje mantém os pés no chão: “Já fui até pra Sampa de carona pedir pra tocar no programa do Gugu. Tem toda uma história... Mas agora voltei pra valer e acho que essa é a chance da minha vida”.
O que o Mc Tato está chamando de chance de sua vida é o CD com nove faixas, que dividiu Mc Alan, Mc Drika, Mc Breia e Mc Galudão, todos eles artistas iguaçuanos. “Dessa turma, o único que eu não conhecia era o Mc Breia”, conta o produtor. Dividido entre músicas mais melódicas e os famosos pancadões, o CD dos funkeiros é um dos 35 projetos contemplados pelo Fundo Municipal de Cultura Escritor Antônio Fraga. Mc Tato recebeu R$ 9 mil da SEMCTUR para fazer mil cópias, ainda que o projeto original previsse apenas 200.
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Festival Bairro-Escola
por Josy Antunes
Programa Bairro-Escola: 195 estagiários distribuídos em 60 escolas, por 59 bairros da cidade de Nova Iguaçu. Dentre essas escolas, 50 estarão envolvidas nas programações de culminância de um semestre de trabalho, que se iniciam hoje e se estendem até o dia 18 de dezembro. A maior parte delas coincidirão amanhã, sexta-feira.
Os estagiários são universitários contratados pela Prefeitura, para que ministrem oficinas de português e matemática nas escolas municipais. Nas oficinas da primeira modalidade, foram trabalhados os contos de Câmara Cascudo. Já nas de matemática, histórias de Malba Tahan fundamentaram o aprendizado. As escolas, então, em número quase absoluto, receberam as duplas de letras e números, para estimular o ensino das duas fundamentais disciplinas.
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A festa da integração
por Nany Rabello
Sexta feira, dia 4 de dezembro de 2009, será um dia importante em Nova Iguaçu, pois será o dia em que a maioria das escolas da rede municipal irá celebrar sua festa de fim de ano, e em Jardim Alvorada a expectativa é grande. A Escola Municipal Dr. Rui Berçot de Mattos está preparando uma festa que não cabe em seus muros!
A escola pode até ser pequena, mas o que acontece lá dentro não tem tamanho. Há uma grande equipe de mediadores trabalhando em conjunto com os professores e os estagiários para que a festa saia perfeita. Irá começar às 13 horas, no próprio colégio, com apresentações das oficinas do Mais Educação e uma Cantata de Natal, organizada pelas professoras do horário regular.
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Viagem à Urca. Destino, o meu eu
por Camila de Oliveira Silva
Era assim que me encontrava, distante dos meus próprios objetivos, sem um olhar focado no meu alvo, quando o ICA (Informação Conhecimento e Atitudes),um grupo de jovens pesquisadores assim como nós, nos estendeu o convite que recebera da Casa da Arte de Educar para que participássemos do I Encontro Juvenil – As artes e as ciências para uma vida sustentável, no Museu da Ciência da Terra. Igualmente coordenado pela antropóloga paulista Marcella Camargo, o ICA sempre nos recebeu de braços abertos em seu território, nos deixando muito à vontade sem focar as diferenças existentes socioeconômicas entre nossos grupos. Sentimo-nos honrados em apresentar um projeto de nossa autoria, onde o nosso olhar seria o mais importante.
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Última parada
por Fernando Fonseca
Diariamente, presenciamos o grau de negligência que vem progredindo na rede ferroviária em suas instalações, comodidades, infra-estrutura, manutenção, suporte técnico, conservação e segurança. Nos últimos meses notamos, lamentavelmente, o grande descaso com a população que utiliza este meio de transporte. E esta situação
agrava-se, infelizmente, a cada dia.
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Tribo do som
por Fernando Fonseca
Entre o último domingo e o próximo sábado, instrumentistas de sopro, bateria e percussão poderão fazer cursos e oficinas, além de ver apresentações de documentários e bandas locais. Os cursos e oficinas estão sendo ministrados no CIEP 136 - Estela de Queiroz, que fica na Rua Dr° Rufino Ferreira,s/n° - Nova Cidade, Nilópolis. Também estão sendo oferecidos cursos de manutenção e reparo de instrumentos de sopro.
O objetivo do projeto é incentivar as bandas e a difusão de suas músicas pela cidade. É uma tentativa válida de legitimação da música e dos músicos do Rio de Janeiro, que há anos buscam firmar sua identidade no mundo da musical. O encerramento do projeto conta, além do credenciamento das bandas na ASBAM-RJ, com a apresentação da Banda Larga junto à Bateria da Escola de Samba Beija-flor de Nilópolis.
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A falta do que nunca tivemos
por Camilla Medeiros
“Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” é um livro bastante atual. Surpreende-me a quantidade de 'previsões' que Rousseau há mais de dois séculos fazia sobre o destino da sociedade baseada no liberalismo.
Para além disso, seu livro discute – como o nome já diz – a origem da desigualdade e como ela se legitimou.
Nesse esforço, o autor traça uma linha de 'desenvolvimento' do homem, que inicialmente, em seu estado de natureza, vive isolado e seguindo seus instintos naturais básicos (comer, beber e reproduzir). Sendo assim, é muito mais fácil que esse homem se sinta realizado, pois, sem preocupações com futuro, sua felicidade era condicionada a elementos simples e de fácil aquisição.
Esse bom-selvagem, como ficou conhecido o homem em estado de natureza, perdeu sua felicidade no momento em que percebeu que poderia facilitar sua vida, fazendo as mesmas tarefas de modo mais rápido, menos trabalhoso e mais eficiente. Essa capacidade de aperfeiçoar-se deu ao homem a chave de todas as mazelas que estavam por vir.
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Culminância transgressora
por Hosana de Souza
Os mediadores de cultura de Nova Iguaçu são reconhecidos por sua alegria e por sua vontade de aprender e fazer a diferença. Mas a Escola Municipal Professora Venina Corrêa Torres conta com uma mediadora que tem muito mais do que estas características. É a estudante de artes Kezia Giacomo, 20 anos, que traz em seu currículo passagens pelo Juventude Cidadã, Agência Escola de Jornalismo e ESPOCC – Escola Popular de Comunicação Crítica.
A estagiária, que é conhecida por sua determinação e pela falta de ‘papas na língua’, confessa sua paixão por trabalhar com as crianças contempladas pelo Bairro Escola. “Quando conheci o projeto, achei uma bagunça, mas fui atraída, tinha que trabalhar aqui”, conta a estagiária. Uma boa medida de sua paixão pelo projeto foi sua releitura dos contos de Câmara Cascudo, aplicados em todas as oficinas de Língua Portuguesa das escolas municipais de Nova Iguaçu
O sucesso do seu trabalho junto às crianças e adolescentes do Venina começou com uma grande sensação de fracasso. “Eu segui a apostila, fiz as atividades propostas, fiz até origami”, conta Késia. “Mas não teve jeito, as crianças odiaram.” Segundo a estagiária, a turma de pequenos – sete a nove anos – não entendia nada. E a turma dos maiores – onze a treze anos – achava chato.
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Do lambe-lambe ao celular
por Robert Tavares
As fotos foram tiradas ao longo de toda uma vida dedicada a registrar cada detalhe que passava diante de seus olhos. “A primeira máquina fotográfica que usei foi a de um namorado”, conta a aposentada, que na época tinha mais ou menos 17 anos. “Ele trabalhava com lambe-lambe.
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